quarta, 24 de abril de 2024
Ponta Porã Linha do Tempo

15 de novembro 1889. Há 127 anos iniciava-se a República Federativa do Brasil e as mudanças na fronteira

15 novembro 2016 - 07h43Por Yhulds Giovani Pereira Bueno
Segundo pesquisadores em suas publicações, no decorrer das décadas de 1870 e 1880, a monarquia brasileira estava numa situação de crise, pois representava uma forma de governo que não correspondia mais as mudanças sociais em processo. Fazia-se necessário a implantação de uma nova forma de governo, que fosse capaz de fazer o país progredir e avançar nas questões políticas, econômicas e sociais.

Existem linhas de pesquisas que apontam que o processo de instauração do regime republicano no Brasil teve como antecedentes: as várias crises institucionais que o reinado de Dom Pedro II sofreu ao longo das décadas de 1870 e 1880 e as manifestações ideológicas que permearam esse mesmo período. Fonte: Brasil datas comemorativas.

A estrutura do poder imperial, que possuía um caráter centralizador, não permitia que as províncias tivessem autonomia, fato esse que desagradava muito as elites regionais, principalmente a dos fazendeiros e produtores paulistas. Estes últimos também ficaram insatisfeitos com a abolição da escravatura, que ocorreu no ano de 1888, pois não foram indenizados pelo império.

Havia também insatisfação entre os militares, que almejava em grande parte, imbuídos de ideais positivistas e republicanos, uma república autoritária e modernizadora, assim poderiam ganhar mais espaços e poder dentro do novo regime.


Segundo pesquisadores em suas publicações, no decorrer das décadas de 1870 e 1880, a monarquia brasileira estava numa situação de crise, pois representava uma forma de governo que não correspondia mais as mudanças sociais em processo. Fazia-se necessário a implantação de uma nova forma de governo, que fosse capaz de fazer o país progredir e avançar nas questões políticas, econômicas e sociais.

Existem linhas de pesquisas que apontam que o processo de instauração do regime republicano no Brasil teve como antecedentes: as várias crises institucionais que o reinado de Dom Pedro II sofreu ao longo das décadas de 1870 e 1880 e as manifestações ideológicas que permearam esse mesmo período. Fonte: Brasil datas comemorativas.

A estrutura do poder imperial, que possuía um caráter centralizador, não permitia que as províncias tivessem autonomia, fato esse que desagradava muito as elites regionais, principalmente a dos fazendeiros e produtores paulistas. Estes últimos também ficaram insatisfeitos com a abolição da escravatura, que ocorreu no ano de 1888, pois não foram indenizados pelo império.

Havia também insatisfação entre os militares, que almejava em grande parte, imbuídos de ideais positivistas e republicanos, uma república autoritária e modernizadora, assim poderiam ganhar mais espaços e poder dentro do novo regime.

Análises e pesquisas históricas de textos sobre a transição da Monarquia para república demonstra que a crise do sistema monárquico brasileiro pode ser explicada através de algumas questões, sendo essas:
Interferência de D.Pedro II nos assuntos religiosos, provocando um descontentamento na Igreja Católica, as críticas feitas por integrantes do Exército Brasileiro, que não aprovavam a corrupção existente na corte. Além disso, os militares estavam descontentes com a proibição imposta pela Monarquia, pela qual os oficiais do Exército não podiam se manifestar na imprensa sem uma prévia autorização do Ministro da Guerra.


Doente, D. Pedro II estava cada vez mais afastado das decisões políticas do país. Enquanto isso, o movimento republicano ganhava força no Brasil. No dia 15 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca, com o apoio dos republicanos, demitiu o Conselho de Ministros e seu presidente. Na noite deste mesmo dia, o marechal assinou o manifesto proclamando a República no Brasil e instalando um governo provisório.

Após 67 anos da independência, a monarquia chegava ao fim. No dia 18 de novembro, D.Pedro II e a família imperial partiam rumo à Europa. Tinha início à República.


Todas essas mudanças com defensores apoiadores da República, mas ouve o levante dos imperialistas e defensores da Monarquia na região de Mato Grosso, Thomaz Larangeiras fiel apoiador da Monarquia por ter ele a concessão praticamente infinita de exploração de erva mate na região de fronteira e toda extensão do sul de Mato Grosso, acordo firmado no pós-guerra da Triplice Aliança.

Segundo informações e relatos de fontes e registros históricos. Thomaz Larangeira criou inicialmente a "Empresa Matte Laranjeira", que posteriormente ficou denominada "Companhia Matte Laranjeira" esta surgiu de uma concessão imperial ao comerciante Thomaz Larangeira, que conseguiu por serviços prestados na "Guerra do Paraguai" sendo ele um colaborador fiel do império brasileiro fornecendo mantimentos entre outros itens para o exercito da "Tríplice Aliança" durante o conflito armado, com a vitória do Brasil e seus aliados o mesmo obteve certas regalias uma delas a criação de sua companhia ervateira.

Thomaz Laranjeira desempenhou um papel importante na exploração de erva-mate no sul do Mato Grosso, mas sua primeira sede foi em Concepción, cidade do país vizinho Paraguai, onde sua Companhia, em meados de 1877, iniciava a exploração de erva-mate, mas com o passar dos anos ouve a necessidade de sua sede ser transferida para Porto Murtinho, com ampliação e a grande demanda, anos mais tarde foi transferida a sede para Guaíra (Paraná).


A Companhia foi a responsável pela fundação das cidades de Porto Murtinho-MS e Guaíra-PR, pois contribuiu para o desenvolvimento sócio econômico, gerando emprego e renda para tais localidades, tudo isso aconteceu em meios a críticas de fieis opositores da companhia e de Thomaz Larangeira, um dos motivos era por ele manter o monopólio em trono da exploração de erva mate, e muitas vezes acusado de impedir o real desenvolvimento da região, mas sendo ele a colaborar através de sua Companhia de erva mate, com a modernização das cidades uma delas podendo ser citada Ponta Porã, principalmente construindo prédios e escolas para uso público neste período histórico da formação da região sul de Mato Grosso.

Na atualidade os fatos que levaram a destituiação do Monarca D.Pedro II a criação da República em meios a desavenças internas de apoiadores e defensores e os impactos desta transição turbulenta para fronteira, se foi positiva ou negativa ainda hoje existe quem defenda avolatada Monarquia e muitos querem o Parlamentarismo no Brasil.

Thomaz Larangeira está esquecido na memória da região fronteiriça, as mudanças da economia as migrações e imigrações de novas culturas para região adormeceram estes acontecimantos, herói e vilão em seu tempo, amado e criticado, mas marcou uma época com seus feitos e estilo de vida que embriagava e cultivava amigos por onde passavam, e os desafetos, todo herói precisa de um vilão, sendo ele ou não para marcar sua história, e que esta jamais se apagara da memória sociocultural de um povo, de uma região e nação.

E viva a república e que sempre prevaleça a democracia, que a conquista de um povo nunca seja tomada a ferro e a força, pois um povo sem memória é um povo sem história.

Deixe seu Comentário

Leia Também

DIREITOS HUMANOS

Iniciativa da ONU busca elevar respeito a direitos humanos em empresas

GERAL

Marco Civil da Internet completa 10 anos com avanços e desafios

SAÚDE

Cobertura vacinal contra a pólio no Brasil melhora, diz Unicef

ECONOMIA

Receita Federal abre consulta a novo lote residual do Imposto de Renda