quinta, 25 de abril de 2024

Após ouvir jornalista paraguaio, polícia reforça tese de execução por teor de reportagens

Após ouvir jornalista paraguaio, polícia reforça tese de execução por teor de reportagens

16 fevereiro 2012 - 16h00
Midiamax


Uma conversa preliminar, entre investigadores da 1ª D.P. (Delegacia de Polícia) de Ponta Porã e o jornalista paraguaio Cândido Figueiredo, amigo do escritor e jornalista Paulo Rocaro, 51 anos, assassinado na noite de domingo (11), reforçou a linha de investigação da Polícia, de execução por conta do teor de suas reportagens.


“Continuamos a trabalhar com a hipótese de execução, por conta das características do crime e das matérias de jornalismo investigativo na fronteira que ele escrevia. Os textos estão sendo analisados e até algo que pudesse ser escrito, baseado nos telefonemas que ele recebia e também mais ligava. Estamos juntando todos os números e vamos pedir a quebra de sigilo telefônico para a Justiça”, explica o delegado Odorico Mesquita, responsável pelas investigações.


Nesta quarta-feira (15), segundo o delegado, a esposa e o filho do jornalista prestarão depoimento. “Já temos o depoimento de quatro colegas de trabalho e amigos e hoje vamos ouvir a família. Também pedimos imagens de três câmeras de comércios próximos ao local do crime e estamos aguardando”, diz o delegado.


Questionado pela imprensa a respeito de uma motivação política para a execução do jornalista, na manhã desta quarta-feira (15), o governador André Puccinelli lamentou a morte e disse que seria um absurdo matar um jornalista por causa de questões políticas.


“Saliento que é importante que qualquer crime de pistolagem seja investigado e a nossa corporação militar está no local para contribuir nas investigações”, afirmou o governador.

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