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Justiça de MS condena 5 envolvidos em escândalo de exploração sexual

18 dezembro 2015 - 10h45Por G1
A 7ª Vara Criminal de Campo Grande condenou nesta quinta-feira (17) cinco acusados de ligação com o escândalo de exploração sexual envolvendo políticos de Mato Grosso do Sul. As penas somadas passam de 57 anos de prisão. A denúncia foi apresentada no dia 30 de abril de 2015.

Os réus foram condenados pelos crimes de extorsão, exploração sexual de vulnerável, corrupção de menores e associação para o crime e tráfico de menor para fins de exploração sexual.

O ex-vereador Alceu Bueno (sem partido) foi condenado a 8 anos e 2 meses de reclusão, em regime fechado, pelo cometimento de dois crimes de exploração sexual de vulnerável. A defesa de Bueno, Fábio Theodoro de Faria, afirmou que ainda não foi intimado, mas já está a par da sentença. “Foi uma sentença proporcional e vamos entrar com recurso de apelação”, pontuou.

O ex-deputado estadual Sérgio Assis (sem partido) considerou a condenação de 6 anos de reclusão, em regime semiaberto, pelo crime de exploração sexual de vulnerável, considerou a decisão absurda. “É um absurdo. Os bandidos mesmo disseram que nunca me viram, está no depoimento”, afirmou. Ele aguarda a publicação da decisão para recorrer.

Luciano Pageu foi condenado a 21 anos, 7 meses e 20 dias de reclusão, em regime fechado, pelos crimes de exploração sexual de vulnerável, corrupção de menores, associação para o crime e por dois crimes de extorsão. O acusado foi absolvido do crime de tráfico de menor para fins de exploração sexual por não haver provas para condenação.


Já Robson Martins foi condenado a pena de 9 anos e 4 meses de reclusão em regime fechado e o pagamento de 93 dias-multa por dois crimes de extorsão. O réu foi absolvido do crime de associação para o crime por não
haver provas para condenação.

O advogado Ramão Sobral disse que a decisão contra Martins é "totalmente fora". Vamos recorrer sem sombra de dúvida", destacou. Segundo a defesa, a decisão tem 59 laudas.

Por fim, o réu Fabiano Otero foi condenado a 11 anos e 11 meses de reclusão, em regime fechado, pelos crimes de extorsão, exploração sexual de vulnerável, corrupção de menores, associação para o crime e tráfico de menor para fins de exploração sexual.

A pena seria de 23 anos e 10 meses de reclusão, mas foi reduzida pela metade por causa do acordo de delação premiada. O advogado dele, Hamilton Ferreira de Almeida, disse que Otero vai continuar em prisão domiciliar até o trânsito em julgado.

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