De acordo com o documento, o início do protesto está previsto para ocorrer entre os dias 10 e 25 de outubro, sendo, que, “com base em decisões tomadas em assembleias locais, a categoria pode suspender, por tempo determinado, consultas e outros procedimentos eletivos”.
O documento, assinado pelos presidentes das três entidades, afirma que os médicos “têm, sucessivamente, apontado situações que desrespeitam pacientes e profissionais em seus direitos”.
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O ofício destaca ainda alguns números sobre o setor. Segundo o documento, no Brasil, o mercado de planos de saúde cresce cerca de 5% ao ano, o que garante "grande faturamento às operadoras (cuja receita em 2011 foi de R$ 82,4 bilhões), sem suficiente contrapartida em termos de valorização do trabalho médico e na oferta de cobertura às demandas dos pacientes".
Além disso, nos últimos 12 anos, os reajustes dos planos teriam "somado 150% (30 pontos percentuais acima da inflação acumulada no período – 120%). No mesmo período, os honorários médicos não atingiram reajustes de 50%. Da receita de R$ 82,4 bilhões, de acordo com a ANS, foram aplicados na assistência médica R$ 67,9 bilhões, o que sugere uma margem de lucro abusiva”.
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