“Nós não consideramos que o respeito ao meio ambiente só se dá em fases de expansão do ciclo econômico.
Pelo contrário, nós consideramos que um posicionamento pró crescer, incluir, preservar e conservar é parte intrínseca de uma concepção de desenvolvimento e, sobretudo, diante das crises é necessário que tenhamos a consciência que não tem desenvolvimento possível feito na base de ajustes que só prejudicam pessoas, de ajustes que só prejudicam a preservação do meio ambiente ou da biodiversidade.”
A presidenta disse que o Pavilhão Brasil trará exemplos concretos de como o país cumpre seus compromissos na área ambiental.
Segundo Dilma, a sustentabilidade é um dos eixos centrais do modelo brasileiro de desenvolvimento, que segundo ela, não será modificado em decorrência de crises externas.
“Nós soubemos, com a participação de todos os brasileiros e brasileiras, fazer muito nesses anos. E porque temos um desenvolvimento e um modelo sustentável de crescimento, nós não achamos correto mudá-lo ao sabor das crises.
Pelo contrário, vamos reforçar as nossas opções porque temos a convicção de que são elas que tornam a nossa capacidade de enfrentar e superar crises o nosso maior argumento e o nosso principal instrumento.”
Sobre as negociações na Rio+20, Dilma afirmou que o país não tem a pretensão de querer ter todas as respostas, mas quer compartilhar com o mundo o modelo brasileiro de preservação e sustentabilidade.
“Esse país é um país que quer discutir. Não tem a pretensão e soberba de querer ter todas as respostas, mas apresenta uma resposta possível, que nos consideramos que é, pelo menos até onde a nossa vista alcança, no passado e no futuro, um dos melhores modelos que nós conseguimos, e queremos compartilhá-lo com o mundo”.
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