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O presidente do Palmeiras, Arnaldo Tirone, evitou polemizar sobre a saída de Luiz Felipe Scolari e afirmou nesta quinta-feira que a saída aconteceu em comum acordo, sem nem precisar do pagamento da multa rescisória. No domingo, Valdivia revelou que Felipão havia pedido para sair, ao contrário da informação inicial de que ele tinha sido demitido.

O mandatário ainda comentou que Felipão balançou no cargo após a eliminação para o Guarani, nas semifinais do Paulistão. “Foi um consenso de ideias. Após o Estadual também conversamos, mas entendemos que dava para continuar. Mas, agora, chegamos a um acordo pelo bem do Palmeiras. Para poder reagir, tinha o contrato tinha que ser encerrado ali. Foi um acerto de comum acordo”, comentou em entrevista para a Rádio Bandeirantes.

“Ano passado, o Felipão tinha dado uma carta abrindo mão da multa. Não quis assinar porque não o mandaria embora. E combinamos que, caso isso acontecesse, chegaríamos a um acordo, mas sem a multa. E foi isso que aconteceu. Pagamos o acerto, referente os quatro meses de salário que ele ainda receberia.”



Confira abaixo os outros assuntos comentados pelo presidente:

Rebaixamento

“O trabalho tem que continuar. É um campeonato que está se iniciando. E precisamos ser campeão deste torneio que tem 13 jogos. Matematicamente é possível. Com 13 jogos e sete em São Paulo... matematicamente é possível. Vamos sair dessa.”

Protesto dos torcedores

“Protestar a gente pode até aceitar. O problema é a agressão, depredação. Fiquei muito triste pelo resultado, pelo que aconteceu no restaurante do Frizzo (torcedores quebraram o restaurante). Torcedor precisa entender que não pode ficar quebrando cadeira do estádio e que prejudicará a gente com a perda do mando (sobre o quebra quebra no Pacaembu).”

Gilson Klein

“Temos que nos colocar no lugar do Kleina. Ele estava bem na Ponte e abriu mão disso. É um treinador que tem fome de ganhar. Como nós acreditamos no trabalho dele, fizemos um contrato até o final de 2013.”