quarta, 24 de abril de 2024
ACORDO

“Tratado assinado em Itaipu rompe a última barreira para concretização da Rota Bioceânica”, diz Rose Modesto

22 dezembro 2018 - 10h45Por Da Redação

Mato Grosso do Sul terá acesso rodoviário ao Oceano Pacífico com a construção de ponte sobre o Rio Paraguai ligando Porto Murtinho a Carmelo Peralta, no Paraguai. A rota terrestre é a obra que faltava para a implantação do Corredor Bioceânico, que permitirá escoar a produção do Estado num trajeto oito mil quilômetros menor que o atual.

A autorização para a obra foi dada com a assinatura de declaração conjunta dos dois países, assinada pelo presidente Michel Temer e Márcio Abdo, do Paraguai, em cerimônia realizada no final da tarde de ontem (21/12), na Usina Itaipu, em Foz do Iguaçu (PR). A vice-governadora Rose Modesto representou o Governo de Mato Grosso do Sul na solenidade.

Segundo ela, a obra é de suma importância para o Estado. “Com a assinatura desse tratado rompemos a última barreira para concretização da Rota Bioceânica. Essa é uma grande conquista para nosso Estado e que irá nos tornar ainda mais competitivos. Exportar nossos produtos por um caminho mais curto pode trazer melhoria a toda a cadeia produtiva”, avaliou. Para a vice-governadora, também haverá ganhos sociais. “A integração sul-americana abre um novo leque de oportunidades sociais e de troca de experiências entre os povos”, completou.

O governador Reinaldo Azambuja destacou que o novo caminho entre Mato Grosso do Sul e o Paraguai representa melhores condições para exportações de produtos primários e industrializados. “Abrir esse corredor é tornar os nossos produtos mais competitivos lá fora”, disse. “A nova passagem ainda fomenta o turismo e aproxima ainda mais nossas culturas”, completou.

Investimento

Além da ponte sobre o Rio Paraguai, em Porto Murtinho, outra travessia será erguida no Rio Paraná, em Foz do Iguaçu. Elas serão custeadas pelos dois países por meio da Itaipu Binacional. O custo estimado da obra é de R$ 1 bilhão e a construção deverá ser concluída em até três anos.

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