"Mas obviamente que não podemos – nenhuma força de segurança – ignorar isso. [...] Só o fato de começarem atos preparatórios, não seria de bom senso aguardar para ver, e o melhor era decretar a prisão deles", afirmou o ministro.
Moraes disse que o grupo mencionava a intenção de comprar um fuzil AK-47 em uma loja clandestina no Paraguai.
Segundo Moraes, os investigados na operação, batizada de Hashtag, nunca tinham se encontrado pessoalmente e eram monitorados há meses pela polÃcia. Eles costumavam se comunicar pela internet, por meio dos aplicativos de mensagem instantânea WhatsApp e Telegram.
Questionado sobre como foi o monitoramento dos suspeitos, já que o WhatsApp foi bloqueado mais de uma vez pela Justiça brasileira justamente por não fornecer dados para investigações, o ministro inicialmente não quis responder. Depois disse que revelar como se deu o monitoramento atrapalharia a investigação. Detidos
De acordo com a PolÃcia Federal, o juiz Marcos Josegrei da Silva, da 14ª Vara da Justiça Federal do Paraná, expediu 12 mandados de prisão temporária por 30 dias, podendo ser prorrogadas por mais um mês. Moraes afirmou que os dois suspeitos ainda soltos estavam no "radar" dos policiais e que devem ser detidos em breve.