Das 15 prisões decretadas no dia 10 de maio de 2016, oito foram convertidas em preventivas. O ex-secretário estadual de Obras e ex-deputado federal Edson Giroto, o ex-prefeito de ParanaÃba e servidor da Agência Estadual de Gestão de Empreendimento (Agesul), Wilson Roberto Mariano de Oliveira, o empreiteiro e dono da Proteco, João Amorim, e o empresário do interior de São Paulo Flávio Henrique Garcia foram levados para o Centro de Triagem "AnÃsio Lima", que fica ao lado do presÃdio de Segurança Máxima, em Campo Grande.
Durante as buscas, responsáveis constataram ainda o investimento de 67 mil hectares em imóveis rurais. Já na área urbana, os envolvidos montaram empresas e adquiriram bens.
Investigação
As investigações sobre o suposto esquema de corrupção teve inÃcio em 2013. Na primeira fase da apuração, foi verificada a existência de um grupo que, por meio de empresas em nome próprio e de terceiros, superfaturaram obras contratadas com a administração pública, mediante corrupção de servidores públicos e fraudes a licitações, ocasionando desvios de recursos públicos.
A operação foi deflagrada em 9 de julho de 2015, cumprindo 19 mandados de busca e apreensão em residências de investigados e em empresas que tinham contratos com o poder público.