Não há quem não perca a paciência com a confusão em que se transformou o trânsito de Ponta Porã. Apesar das amplas avenidas que cortam a cidade, dirigir na área central, principalmente entre a Rua Presidente Vargas e a Rua Guia Lopes, tanto pela Avenida Brasil como pela Marechal Floriano, é um exercício para os nervos.
Na hora do “rush” então, nem se fala. Os veículos andam a 10, no máximo 20 km/h, engarrafam tanto nas rotatórias, quanto nos semáforos. O volume de carros e de motos transitando pela cidade é realmente assustador. Não bastasse toda a frota de Ponta Porã, há os veículos do Paraguai e os milhares de turistas que visitam a fronteira, todo mundo junto num espaço que é extremamente pequeno para isto.
Estacionar é outra façanha. Exige muita calma e outras tantas voltas pelo quarteirão até que alguém ceda uma vaga. Deve ser por isto que muita gente desrespeita as vagas destinadas para os deficientes físicos, os idosos e até para a Polícia Militar. Mas, isto também não está certo. O que está certo é tomar uma providência para resolver o problema.
Como a questão afeta diretamente o comércio e o empresariado local, a diretoria da Associação Comercial e Empresarial de Ponta Porã (ACEPP) está buscando uma solução. O presidente da entidade, Eduardo Gaúna, disse nesta terça-feira (19) que a ACEPP fará uma pesquisa em todo o comércio local, para ouvir sugestões dos empresários.
Há quem prefira a implantação da Zona Azul, outros preferem diminuir as calçadas e construir estacionamentos oblíquos, outros votam pela derrubada de árvores. Enfim, existem muitas opiniões diferentes e, por isto, a ACEPP quer saber o que pensa a maioria.
Concluída a pesquisa e exposta a opção que for mais votada, a ACEPP “vai contratar um engenheiro de trânsito, especializado no assunto, seja aqui no Estado, no Paraná, ou em São Paulo, para que ele avalie o quadro e elabore um projeto minucioso do que deverá ser feito”, acrescentou Gaúna.
Depois de pronto o projeto – continuou – aí sim vai chegar a vez da Prefeitura Municipal. Eduardo deixou claro que “nós não queremos ensinar o Padre Nosso ao vigário, mas que o problema existe, todo mundo sabe, inclusive o prefeito”. Disse mais: “não queremos cobrar do município somente a solução para a crise. A gente sabe que a cidade tem muitos problemas. Por isto, queremos nos reunir com o prefeito e entregar para ele a solução. Daí vai ser só executar”, concluiu.
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