Martina Almeida, de 23 anos, moradora na Aldeia Amambai, durante três dias por semana atua na Defensoria auxiliando na melhoria do atendimento à população indígena de Amambai e municípios vizinhos. Ela colabora, principalmente, na coleta de informações, quando o indígena está repassando ao defensor os dados sobre a demanda a ser atendida. Neste caso, o cidadão fala em sua língua original e as palavras são traduzidas por Martina, contribuindo para enriquecer o conteúdo das ações promovidas pela Defensoria.
O defensor público, Marcelo Marinho da Silva, explica que a iniciativa é resultado de uma parceria com órgãos que promovem políticas sociais envolvendo estudantes. Martina faz parte do Vale Universidade Indígena, um programa responsável por manter vários alunos nos cursos oferecidos pela unidade da UEMS de Amambai.
"A vinda desta universitária está possibilitando melhorar o atendimento à comunidade indígena da região. Seguramente, 40% do atendimento total da Defensoria é exclusivamente de assistidos indígenas. A maior demanda envolvendo esta comunidade é com relação à documentação básica. Auxiliamos na obtenção e regularização de registros de nascimento, carteiras de identidade, carteira de trabalho. Também atuamos na correção de documentos", informou o defensor.
Segundo ele, 90% dos processos envolvendo indígenas, na área criminal, são atendidos pela Defensoria Pública de Amambai.
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