quinta, 18 de abril de 2024
INFRAESTRUTURA

Grupo de Trabalho do Rila vai sugerir demandas à obra da ponte na fronteira com o Paraguai

Os órgãos federais e estaduais envolvidos com o desembaraço aduaneiro e outras questões inerentes à agilidade e fluidez do corredor rodoviário têm agora 30 dias para apresentar suas demandas

09 maio 2018 - 13h50Por Da redação

O Grupo de trabalho interinstitucional da Rota de Integração Latinoamericana (Rila) reuniu-se na tarde de ontem (8), na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (Uems) para traçar os próximos passos para viabilização do corredor logístico, estratégico para o desenvolvimento do Estado. O secretário Jaime Verruck, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), participou da reunião, que contou com a presença do ministro João Carlos Parkinson de Castro, coordenador-geral de Assuntos Econômicos Latino-Americanos e Caribenhos; do reitor da Uems, Fábio Edir; além de representantes da SFA, PF, PRF, DPU, Receita Federal e Seinfra.

No encontro, o superintendente Regional do Dnit em Mato Grosso do Sul, Thiago Carim Bucker, apresentou a proposta para o contorno rodoviário até o local onde deverá ser construída a ponte entre o município de Porto Murtinho e a cidade de Carmelo Peralta, no Paraguai. O contorno rodoviário será de 11,9 km, sendo 10.457 m de pista, 680 m de ponte internacional e 780 m em outras pequenas pontes necessárias no trecho proposto.

De acordo com ele, os órgãos federais e estaduais envolvidos com o desembaraço aduaneiro e outras questões inerentes à agilidade e fluidez do corredor rodoviário têm agora 30 dias para apresentar suas demandas referentes à área necessária para se instalar, prevendo um cenário de pleno funcionamento do trecho. “Precisamos dessa definição para fazer um orçamento compatível com o que é necessário. Estabelecemos o prazo de um mês para definir o que se quer. A partir disso, podemos elaborar o anteprojeto para a contratação do projeto executivo”, afirmou.

Concluído o prazo dado aos órgãos envolvidos no projeto do Rila, o Dnit dá sequência ao processo. “Dentro de quatro a cinco meses já poderemos ter definido a contratação da empresa responsável pelo projeto executivo, seguido de mais dois anos e meio para a execução da obra”, acrescentou.

O secretário Jaime Verruck, lembrou que na questão da carga “nós temos um bom exemplo com a Agesa em Corumbá, na qual a aduana boliviana e a brasileira trabalham juntos de forma harmônica. É um exemplo positivo de que é possível a cooperação com os órgãos dos outros países, mas é necessário fazer um planejamento de longo prazo, prevendo a possibilidade de expansão”.

O ministro João Carlos Parkinson de Castro, reforçou necessidade de se apresentar demandas que levem em consideração projeções de longo prazo. “Temos de lembrar que esse é um corredor rodoviário que poderá atrair muita carga, pois traz economia de tempo e de custo. Sejam ambiciosos nas propostas”.

Segundo Parkinson, as condições atrativas do corredor dependem de estratégia, medidas aduaneiras excepcionais, infraestrutura e serviços logísticos modernos, apoio acadêmico, apoio político central e local, articulação de interesses econômicos. “Com a nova rota e a otimização dos processos aduaneiros, estima-se redução de tempo de até 66,7%, considerando-se o somatório dos tempos de viagem e alfândegas, e uma redução de custo de aproximadamente 17,5%”, informou.

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