Estádio Virotão já passou por vistoria. - Foto: Divulgação

Com a parceria do Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais/COPPE/UFRJ (IVIG), o Sisbrace (Sistema Brasileiro de Classificação de Estádios) tem como intuito apresentar a qualidade de cada um dos estádios e estabelecer critérios para aprimorar esses atributos e gerar melhorias nas deficiências existentes.

Na primeira lista, 155 estádio em 129 cidades brasileiras foram inspecionados durante dois anos de trabalho de campo, com metodologia fundamentada no Estatuto de Defesa do Torcedor, nas disposições que tratam das condições de segurança dos estabelecimentos desportivos.

Em Mato Grosso do Sul, o Fredis Saldivar “Douradão” em Dourados, Iliê Vidal “Ninho da Águia” em Rio Brilhante, José Cândido Virote “Virotão” em Naviraí e o Pedro Pedrossian “Morenão” em Campo Grande, aparecem na lista.

A nota é classificada em número de bolas, uma espécie de estrelas com é realizado em hotéis, que vão de uma – para estádios em condições mais desfavoráveis – a cinco bolas – para os estádios com melhor categorização.. Dos 155 locais avaliados, 13 deles ganharam cinco bolas, três com quatro bolas, outros 51 com três bolas, 59 com apenas duas bolas e 29 com uma bola.

“Com isso o grande beneficiado é o torcedor, que quer ir ao estádio e quer ver mais do que o seu time jogar, quer que o estádio seja um local de convivência, de harmonia. E tanto o poder público como as entidades privadas precisam respeitar isso”, explica o ministro do esporte George Hilton.

Maracanã, Arena Corinthians, Mineirão, Arena Amazonas, Mané Garrincha, são exemplos de estádios que receberam a classificação de cinco bolas, assim como as demais arenas que sediaram jogos da Copa do Mundo de 2014, no Brasil, com exceção da Arena Pantanal, que foi classificada como 4 bolas.

Sendo considerado o melhor estádio liberado de Mato Grosso do Sul, o Douradão recebeu duas bolas, assim como o Ninho da Águia. Já o Morenão, mesmo interditado, aparece com três bolas. O Virotão também apresenta três bolas.

O sistema de classificação tem validade de três anos, podendo os gestores dos estádios solicitarem nova avaliação antes do termino deste período. E ainda este ano está previsto o início de uma nova fase de análises do Sisbrace, que irá classificar mais 140 estádios pelo Brasil.