"Não temos combustível para fazer rondas ou patrulhamentos na rodovia. Só saímos da unidade se ocorrer algum acidente, situação de emergência ou crime", declarou ao site JP News o chefe da Unidade Operacional da corporação na cidade, Raul Gonzales.
O evento era realizado com o nome de Motoshow e ficou conhecido por causar polêmica ao extrapolar os limites do lugar onde era realizado e levar mulheres nuas para a rodovia, sendo alvo de rigorosa fiscalização depois disso.
A Rede Feminina de Combate ao Câncer decidiu então assumir a festa e mudou o nome dela para Motorfest a partir deste ano.
O Governo Federal reduziu mês passado a verba para a corporação, inviabilizando uma série de ações.
Com a medida ficam suspensas as ações de inteligência em andamento, com relação a roubo de carga, contrabando, descaminho e tráfico de drogas e armas que demandem novos aportes de recursos financeiros, além de atividades aéreas, patrulhamento com deslocamento de vituras, entre outros.
A assessoria de imprensa da PRF no estado, sediada em Campo Grande, afirmou que até o momento não teve conhecimento sobre a situação do Motorfest, mas confirma que o trabalho dos agentes atualmente se concentra em atender acidentes graves e combates a ilícitos.
Sobre eventos como o encontro de motociclistas, a corporação esclarece que não está descartado o acompanhamento, mas a ida dos rodoviários depende da relevância social e do tamanho da aglomeração de pessoas.
campograndenews
