As chances dos professores aceitar a greve é maior porque os técnicos administrativos da UFGD estão de braços cruzados desde segunda-feira. Na tarde desta sexta-feira (28), dia do Servidor Público, dezenas de servidores foram à praça Antônio João num protesto diferenciado. Como forma de confraternizar a categoria e ao mesmo tempo debater sobre as consequências da PEC, foi realizado um piquenique na praça Antônio João.
"Não foi um dia para o servidor público descansar, mas sim de celebrar o seu dia e ao mesmo tempo mostrar para a sociedade que somos contra as propostas do presidente Temer, que só tem a prejudicar não só aos servidores, como também a toda a sociedade", diz Cleiton Almeida, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação das Instituições Federais (Sintef), da UFGD.
Com a volta às aulas, os professores vão se reunir em assembleia para decidir sobre a greve. O professor Fabio Perboni, presidente da Associação dos Docentes da UFGD (Aduf), diz que não há data marcada para reunião, mas que a categoria deve decidir o quanto antes. "O comando nacional sinaliza por greve, agora vamos colocar o assunto em pauta para votação dos docentes da UFGD", anunciou.
No Hospital Universitário, onde pelo menos 30% dos servidores da UFGD atuam, a greve dos técnicos administrativos ainda não alterou na rotina do hospital. No entanto, os servidores já estão se mobilizando para fortalecer a paralisação nos próximos dias, podendo frear a entrada de novos pacientes na unidade.
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