A implantação da virtualização no processo da CNH está em andamento desde meados de 2015, quando começou a instalação da biometria nos exames: psicológico, médico, teórico e o acompanhamento virtual das provas teóricas.
Entretanto a partir deste ano, a pista de aula e prova prática do Detran-Sede passa a contar com um circuito de vídeo com monitoramento por câmeras e a utilização de smartphones em todo o estado, pelos examinadores do órgão, abolindo de vez o uso de formulários de papel.
A diretora de Habilitação do Detran-MS, Rosilda Melo, garante que a identificação do candidato ou condutor com uso da tecnologia através do sistema biométrico, câmeras e monitoramento do percurso através de GPS, trouxe mais segurança ao processo. “Com o uso da tecnologia há mais segurança, transparência e rapidez evitando tentativas de fraudes e dando agilidade na emissão da CNH, uma vez que mostra local e horário que foi cometida a falta e os laudos são lançados diretamente no sistema, sem necessidade de emissão dos mesmos, desburocratizando e gerando também economia”, afirma Rosilda Melo.
A iniciativa tem como objetivo dar transparência total ao processo, padronizando os procedimentos dos examinadores. Vanilda Pereira Bejarano, examinadora do Detran-MS, garante que tanto os examinadores como os alunos estão mais seguros com a tecnologia. “Pra nós examinadores na prova prática a implantação do uso da tecnologia foi muito importante, deixou o exame mais seguro, agora está tudo no sistema. O aluno se sente tranquilo, seguro, não fica constrangido. Por que ele sabe que isso é bom pra ele, pra todo mundo”, conclui Vanilda.
A implantação do monitoramento com áudio e vídeo nos veículos para a realização da prova de percurso deve acontecer nos próximos meses, pois a intenção é deixar os exames aplicados para a emissão da CNH, 100% monitorados.
“O uso da tecnologia veio pra ajudar bastante, nos deixa mais seguros, mais confiantes, e quando tiver no percurso também a gente vai ter certeza do que fez. Vai ter como a gente saber se deu a seta certa, se fez a conversão correta, é tudo mais seguro”, disse Tamires Angélica de Campos, que já realizou a prova prática com o uso do smartphone.
