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Golpe

Quadrilha é presa por aplicar golpe e fraudar caixas eletrônicos

01 dezembro 2015 - 15h16Por Fonte: dahorabataguassu
Aline Cândido Araujo, 22 anos, Johny da Silva Neves, 22 anos e Winicius Alves Barbosa, 27 anos, foram presos por suspeita de fraudar caixas eletrônicos no domingo (29), em Campo Grande. O trio de Goiânia (GO) foi apresentado na tarde desta segunda-feira (30), na Delegacia de Repressão de Roubo a Banco, Assalto e Sequestro (Garras).

Segundo a delegada Priscilla Anuda, da Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac), eles entravam nas agências do banco Bradesco e inseriam um artefato de ferro, tipo uma bandeja, no compartimento onde a máquina recebe os envelopes com depósito nos caixas eletrônicos. Durante o dia os clientes faziam os depósitos e mais tarde, o trio buscava a bandeja com os envelopes recheados de dinheiro.

Um dos casos aconteceu na avenida Coronel Antonino. Como o esquema da bandeja não deu certo, eles arrombaram o caixa. A polícia esteve no local mas o trio fugiu. As imagens das câmeras de segurança da agência identificaram os suspeitos que passaram a ser monitorados pela polícia.

Em outra ação, o Setor de Investigações Gerais (SiG) foi acionado pela delegada Priscilla porque os veículos usados pelo grupo fora vistos próximo a agência do Bradesco da avenida Afonso Pena com a rua Calógeras, onde o mesmo mecanismo foi colocado no caixa eletrônico.

Quando voltaram para buscar os envelopes, o grupo foi abordado pela polícia. Em revista ao carro, foram encontrados os artefatos de ferro usados para "pescar"os envelopes na máquina. O trio informou à polícia que outros dois suspeitos estariam em um carro Corolla e também faziam parte do esquema.

Os dois outros suspeitos foram identificados como Carlos José de Campos Júnior e Thainara Flor de Medeiros e estão foragidos.

O trio foi preso em flagrante e os suspeitos foram indiciados por furto qualificado mediante fraude na forma tentada e associação criminosa. À polícia, eles confessaram o crime e disseram que a intenção era levantar dinheiro para ir ao Paraguai comprar mercadorias, que seriam revendidas em uma feira em Goiânia.

A polícia continua investigando o caso com a apoio dos policiais civis de Sidrolândia, onde há suspeita que a quadrilha tenha aplicado o mesmo golpe, e também para tentar identificar se o grupo praticava o crime em outros estados.

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