O automóvel vinha de Sidrolândia e saiu da rodovia ao avistar a viatura da fiscalização. Com manobras bruscas, cruzou a pista sem sinalizar e em local proibido, e utilizou o acostamento na contramão para pegar o acesso da empresa – uma industrializadora e comercializadora de couros.
Em frente à portaria, o condutor fez os quatro passageiros desembarcarem e orientou duas mulheres do grupo a dizerem que estavam no local para suposta entrevista de emprego. A informação foi desmentida por funcionários.
O clandestino é um veículo Siena, placa JRJ 6832, pertencente a Gevanildo Dias de Oliveira, já denunciado anteriormente e autuado no fim do ano passado por essa mesma prática ilegal. No flagrante de hoje, apesar da fuga, ele foi autuado e multado por duas infrações: realização de transporte sem autorização e desobediência à fiscalização. As multas somam 125 Uferms – cerca de R$ 3 mil. As infrações são passíveis também de apreensão do veículo.
"Esse é mais um caso que mostra o quanto é perigoso para o passageiro viajar com o transportador ilegal. É um serviço que não oferece nenhuma garantia e que apresenta uma infinidade de riscos", alerta o diretor de Normatização e Fiscalização da Agepan, Ayrton Rodrigues.
