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Playboy da Bárbara Evans: uma homenagem às gordinhas?

Playboy da Bárbara Evans: uma homenagem às gordinhas?

20 dezembro 2011 - 15h40
Toda Ela


Você viu a Playboy da Bárbara Evans, filha da Monique Evans? Eu vi a capa da revista em algum site e fiquei curiosíssima para ver as fotos internas porque, pela capa, a fotografada da vez parecia ser meio... Gordinha. O rosto é mais redondinho e os braços têm “volume”, indicando que todo o corpo poderia acompanhar a forma mais “cheinha”.

Aí eu vi o ensaio todo e entendi: Bárbara Evans não tem nada de gordinha. O que ela tem é um corpo normal, lindo, com curvas. Ela tem peitão, cintura, quadril e perna grossa – o que não deveria causar nenhuma estranheza, afinal, ela é uma mulher!

Acontece que a capa da Playboy de dezembro se distancia um pouco daquilo que tem sido o padrão de beleza nos últimos anos, que seria uma mulher com silicone super-redondo (que jamais existiria na natureza), barriga de tanquinho, pernão musculoso e bronzeado laranjado. Tudo muito artificial e que, às vezes, até foge do feminino. Não é difícil encontrar fotos em que as pernas dessas mulheres lembram as de um jogador de futebol.

Quando era criança, eu achava que ficaria igual a essas mulheres de revista quando crescesse – não veja isso como um sonho impossível, mas como o que parecia mais óbvio para uma criança, afinal, eram os exemplos encontrados em qualquer lugar. Pois bem, eu cresci e, obviamente, não fiquei assim. Aí eu me pergunto: eu preciso mesmo ser desse jeito? Que hora do meu dia eu poderia dedicar a isso?

A resposta é que eu não preciso parecer uma mulher com pernas de jogador – e nem quero, porque existe muito mais beleza em outro biotipo. Mesmo se eu quisesse, pensa comigo, de quanto tempo e dinheiro a gente dispõe para academia, tratamento estético, cirurgia plástica? Provavelmente, você deve ter uma vida “normal”, como a minha, e seu trabalho não é aparecer toda malhada na televisão. Você trabalha, estuda, cuida da casa, do namorado, do marido, dos filhos, de você, ou seja, você tem outras ocupações que não sejam esculpir o corpo.


Eu vivo falando aqui de como ser light em determinas situações, mas é mais uma questão de saúde do que ficar saradona (eu não consigo ir para a academia, minhas atividades físicas se resumem ao flamenco e a caminhadas esporádicas). O que eu quero de verdade é me sentir bonita e ser saudável, portanto, estar muito acima do peso não combina com meus planos.

Além disso, existem muitas mulheres mais “cheinhas” (ou nem tão cheinhas assim, mulheres normais!) fazendo muito sucesso, e ninguém ousaria dizer que elas não são bonitas.

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