sábado, 20 de abril de 2024
ALERTA

Anvisa pede a hospitais relatórios sobre casos com cigarro eletrônico

02 outubro 2019 - 11h30Por G1

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) solicitou a 252 instituições de saúde do Brasil que enviem alertas sobre relatos de problemas relacionados ao uso de cigarros eletrônicos. Para a agência, esta ação deve reduzir os riscos de que aconteça no país o mesmo que nos Estados Unidos, onde pelo menos onze pessoas morreram por causa de doenças pulmonares severas relacionados a esse hábito.

"A ação tem como objetivo reunir informações para antecipar e prevenir uma crise de saúde como a que tem sido noticiada nos Estados Unidos, onde há casos de uma doença respiratória grave, levando a óbitos, associada ao uso desses dispositivos", disse a Anvisa em nota.

Os profissionais da saúde dos hospitais que integram a Rede Sentinela vão colher o relato de pacientes que apresentarem sintomas que possam estar ligados ao uso do dispositivo. Essas informações vão fazer parte de um diagnóstico nacional.

No Brasil, o uso do cigarro eletrônico não é proibido, mas a comercialização e a propaganda são. Por aqui, seu uso já é observado em várias cidades brasileiras. Em um parecer de 2017, a Anvisa informou que o cigarro eletrônico transmite uma falsa sensação de segurança ao fumante.

Diferença com cigarro comum

Os cigarros tradicionais funcionam por combustão. Já os eletrônicos, por vaporização, e aparecem também na forma de "canetas" com um líquido interno. Utilizam bateria para evaporar uma mistura geralmente feita com álcool, água, glicerina, propilenoglicol e essências.

Trata-se de uma espécie de dispositivo "vaporizador" de aromas, sabores e outros produtos químicos: álcool, glicerina e, na maioria deles, nicotina.

Mortes nos EUA

Autoridades de saúde pública dos EUA investigam 450 casos de doenças pulmonares relacionadas ao fumo de cigarros eletrônicos em 33 estados e um território norte-americanos.

Várias das doenças registradas podem ter relação com produtos contendo acetato de vitamina E, um óleo que pode ser perigoso se inalado. Entre esses componentes, estão derivados da cannabis.

Deixe seu Comentário

Leia Também

50+

Funtrab e rede supermercadista lançam 'Feirão da Empregabilidade' para contratação de profissionais

DETRAN-MS

Curso especial para condutores infratores ultrapassa 90% de aprovação

DESENVOLVIMENTO

Com R$ 3,2 bilhões, MS teve aumento de 227% nos investimentos públicos nos últimos três anos

TRAGÉDIA

Mãe e filho morrem e três ficam feridos em acidente no domingo de Páscoa