Por sua vez, após a vitória no clássico contra os brasileiros, a Argentina agora espera a definição do adversário na semifinal olÃmpica, que acontece na sexta. O rival virá do confronto entre Estados Unidos e Austrália, que acontece ainda na noite desta quarta-feira.
Brasileiros e argentinos levaram à quadra olÃmpica lembranças de duelos recentes, como o das quartas de final do Mundial da Turquia de 2010, quando a equipe de Ginóbili e companhia venceu apertado por 93 a 89, mas soube decidir nos minutos finais (com grande atuação de Luis Scola). Outros encontros importantes dos últimos anos tiveram os maiores rivais com o sorriso no fim.
Dificuldade brasileira em partidas recentes, a tarefa de marcar Scola começou complicada no primeiro perÃodo. No entanto a seleção conseguiu forçar já duas faltas do pivô no perÃodo, e o astro teve que ser preservado no banco, pelo menos por alguns minutos.
Os brasileiros ganharam o tapa inicial do meio da quadra e inauguraram o placar com Huertas. Scola respondeu logo em seguida no primeiro ataque argentino. Em seguida, a seleção conseguiu desgarrar no placar com uma bola de três de Marcelinho e boas ações defensivas, que provocaram alguns erros dos adversários.
Em seguida Ginóbili e Delfino encararam a linha de três no começo do segundo quarto, com certa liberdade, e mandaram a Argentina para o comando do placar. Enquanto isso, a seleção desperdiçou ataques seguidos, dois deles nas mãos de Larry Taylor.
Nos minutos finais antes do intervalo, Nenê teve dificuldade no garrafão de defesa contra Gutierrez, enquanto que na frente o time continuava perdendo ataques debaixo da cesta, com Alex e companhia. Assim, em momento de baixa na partida, o time de Magnano foi para o intervalo seis pontos atrás (46 a 40).
O time voltou para o terceiro perÃodo aparentemente fora de sintonia. Após uma falta de ataque de Nenê e com dez pontos abaixo no placar, Magnano pediu tempo e tentou incitar uma reação. Mas a seleção seguiu afobada para definir na frente e viu a Argentina fechar a parcial com vantagem de 64 a 54.