quinta, 25 de abril de 2024

Agentes penitenciários de MS paralisam serviços a partir das 14h

23 abril 2012 - 09h33Por Dourados Agora
Agentes Penitenciários em Mato Grosso do Sul realizam hoje paralisação de advertência. Eles vão cruzar os braços nas principais cidades do Estado em reivindicação a equiparação do reajuste salarial e por revisão no Plano de Cargos e Carreira.

Em Dourados haverá rodada de tereré em frente ao presídio semiaberto. No período da tarde, cerca de 80 servidores que atuam na cidade cruzarão os braços em protesto às reivindicações. Esse mesmo manifesto será feito em Campo Grande, no Complexo Penitenciário. Na ocasião será deliberada a seguinte ordem do dia: posicionamento da categoria quanto a proposta salarial, do governador André Puccinelli.

Na capital, integrantes da diretoria do Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária (Sinpap/MS) estarão reunidos com o governador, que até agora anunciou 5% de reajuste. Os sindicalistas reivindicam um aumento equiparado aos policiais civis e militares. André sinalizou a eles um reajuste um pouco superior a 10%.

Por se tratar de uma categoria que também atua na segurança, os agentes penitenciários pedem tratamento igual. Para se ter uma ideia da periculosidade, apenas 15 agentes atuam na Penitenciária Máxima de Dourados, em escala de plantão, para atender 1,6 mil presos.
Policiais

Os soldados e cabos da Polícia Militar vão apresentar hoje uma nova proposta para o governador André Puccinelli. O presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e dos Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul (ACS), Edmar Soares da Silva, diz que será apresentada um reajuste de 28%.

No sábado a categoria rejeitou proposta do Estado de reajuste de 10,23% para soldado e 6% para os demais servidores. A proposta do Governo aumentaria o salário dos soldados da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros de R$ 1950,00 para R$ 2.149,00. Entretanto, os policiais reclamam do reajuste, por defenderem um ganho baseado no percentual do salário de um coronel.

De acordo com a categoria, o reajuste salarial de um coronel chega a quase R$ 1 mil, com isso pedem valorização salarial baseada na remuneração de um coronel, hoje de R$ 19.014,00, recebendo 25% desta renda, em um aumento progressivo de 21% em 2013 e 25% em 2014, chegando a R$ 3.702,00.
Zero

Como forma de protesto ao reajuste apresentado pelo Estado, policiais civis e militares adotaram a Operação Tolerância Zero. Iniciada na segunda-feira passada, o protesto é uma forma de criticar ao baixo reajuste apresentado às categorias. Na Operação Tolerância Zero, não há crime especifico para ser combatido. Todo tipo de ilícito está na mira da Polícia, por menor que seja; tudo para alertar o Governo do Estado que a polícia é útil e merece mais que os 5% de reajuste, oferecidos a categoria inicialmente. Os policiais afirmam que a paralisação só vai terminar quando a proposta de reajuste avançar.

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