Isso aconteceu pelo número de mortes registradas ainda no começo do ano, uma em Barra do Piraí (RJ) e a outra em Ponta Porã (MS). Ambas estão sendo investigadas. Desde 1992, 29 jornalistas foram assassinados no Brasil, destas mortes, 21 foram causadas por ligação direta com o ofício, enquanto as outras oito não tiveram relação confirmada com a função de jornalista. No mesmo período, 909 jornalistas morreram de forma violenta no mundo.
Entre as principais causas do aumento da violência contra jornalistas no Brasil, segundo o CPJ, estão a corrupção política, o narcotráfico e os conflitos entre traficantes. O Rio de Janeiro é o estado com maior registro de mortes, das 29, seis ocorreram no Estado.
O relatório é divulgado no momento em que o governo brasileiro tem sido criticado por não apoiar na 28ª sessão da bienal da Unesco, realizada no final de março, o rascunho do Plano de Ação da ONU sobre a Segurança dos Jornalistas.
O CPJ prepara uma carta direcionada à Dilma Rousseff sobre o assunto. Guillén Gypsy, diretor de defesa e comunicações do CPJ, destaca o significado da decisão brasileira. "Estamos consternados com o fato de que esta oportunidade histórica para a comunidade internacional tomar medidas concretas tenha sido frustrada", disse em comunicado.
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