“O pessoal chega, olha, pergunta o preço e não compra”, disse um empresário da área central de Dourados, que se inclui entre os que desacreditam da expectativa de bons negócios anunciada pelo Sindicato dos empregadores no comércio. “Esse pessoal não anda no meio de nós pra ver a realidade”, reagiu.
O resultado é o pior desde 2009, que teve apenas 30% dos empresários com expectativa de crescimento nas vendas. Para este ano, 36% acreditam que o faturamento ficará estável e 15% acreditam que haverá queda. Foram entrevistados 1.013 empresários varejistas entre os dias 14 e 18 de maio em diferentes regiões do País.
Em Dourados, por exemplo, a média que o consumidor estima gastar para a compra dos presentes é variável, entre R$ 51 e R$ 96. “Já teve ano de vendermos bem mais, inclusive com o uso do cartão e até no crediário; agora o pessoal está mais com medo, diminuiu o poder de compra”, disse um outro empresário.
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