O Conselho de Ética da Câmara mandou ao arquivo um pedido de investigação de um caso cabeludo. Veio à luz em junho. Envolve o comércio de emendas orçamentárias. Em troca de vantagens financeiras, deputados estariam direcionando suas emendas para obras em redutos eleitorais de um colega dono de construtora.
O PSOL requereu investigação contra um dos supostos mercadores e emendas: Marcos Medrado (PDT-BA), deputado licenciado. Emendas dele proveram recursos orçamentários para obras tocadas por empresa do colega João Carlos Bacelar (PR-BA).
Num instante em que o STF mostra as garras no julgamento do mensalão, o bom senso recomendaria que o Conselho de Ética acomodasse a encrenca em pratos asseados. Relator do caso, o deputado Ricardo Izar (PSD-SP) emitiu parecer favorável à apuração. A peça foi rejeitada por 7 votos a 3.
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