Uma das vítimas do cirurgião plástico. (Foto: Marcelo Victor)

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Acusado de mutilar pacientes durante cirurgias plásticas, o médico Alexsandro de Souza recebeu nova punição do CRM (Conselho Regional de Medicina). Ele foi punido com suspensão do exercício profissional por 30 dias, o prazo vai de 22 de maio a 22 de junho.

A punição disciplinar foi por má conduta profissional na condução de cirurgia plástica, resultado ruim de cirurgia, delegação de ato médicos a terceiros e atribuição de insucesso médico a terceiros.

Em outro processo no CRM, o médico já tinha sofrido uma interdição cautelar, mas, em abril deste ano, uma liminar da 4ª Vara da Justiça Federal autorizou que ele voltasse a exercer a profissão. Alexandro foi impedido pelo CRM de atuar como médico em 2010. A decisão foi prorrogada. O diploma dele também havia sido cassado.

De acordo com o assessor jurídico do conselho, André Borges, a liminar não tem efeito sobre a suspensão de 30 dias, por se tratar de processos distintos. Ambos tramitam sob sigilo.

O médico é acusado de ser o responsável pela morte de uma jovem de 24 anos, ocorrida após uma cirurgia de lipoaspiração em junho de 2008, em Fátima do Sul, e ainda, de mutilar mulheres submetidas a cirurgias plásticas.