"Vocês [jornalistas] têm que começar a acreditar na minha palavra. Não é o presidente do Corinthians ou apresentador de TV, mas eu [quem devo falar]", disse. "Estou sendo profissional, sempre fui. Não é ciclano ou fulano que vai tirar o foco da equipe dele falando inverdades. O que ele falou não tem cabimento algum." Dagoberto, que tem contrato com o São Paulo até abril de 2012, afirmou que seu empresário, Marcos Malaquias, tentou falar com o presidente do Corinthians, mas não conseguiu. O dirigente disse para a rádio Bandeirantes que o jogador iria receber R$ 300 mil mensais e mais R$ 2 milhões de luvas para defender o Santos.
"Não vejo crédito no que ele falou. O Marquinhos tentou ligar para ele [Andres], mas ele não atendeu. Eu não entendi de onde ele tirou isso. Falou de valores, de luvas. Por isso que o futebol está desse jeito. Por causa de pessoas sem responsabilidade", afirmou.
O atacante já admitiu que seu objetivo é sair do São Paulo, mas negou que tenha acertado com alguma equipe. A partir do próximo mês, ele já pode assinar um pré-contrato e ir embora do São Paulo sem dar retorno financeiro ao clube em abril.
"Se eu assinar alguma coisa, a primeira pessoa a saber vai ser o Juvenal [Juvêncio, presidente do São Paulo]. Aí vou sentar com ele e conversar. Construí uma história aqui. Eu assinei um contrato de cinco anos e estou cumprindo. Meu desejo é jogar no exterior. Tenho isso em mente. Mas para realizar isso é necessário coisas concretas."
Dagoberto, contudo, descartou processar Andres Sanchez.
"Não [vou processá-lo]. Você está lidando com pessoas, com emoções e paixões. Uma pessoa que não tem nada a ver com o São Paulo querendo colocar clima ruim", finalizou.
