"Quando o professor chama pelo nome civil, ele ostenta o preconceito", afirma a presidente da Associação de Travestis e Transexuais de Salvador (Atras), Millena Passos. Pela proposta do conselho, o nome social poderá ser usado no ambiente interno da instituição de ensino, como listas de chamadas, boletins, registros do aluno e, principalmente, no relacionamento com professores, funcionários e colegas. Mas documentos da instituição destinados ao público externo, como os diplomas, por exemplo, continuariam a usar o nome do registro civil.
A direção da Secretaria de Educação do Estado, que anteriormente se mostrou favorável à medida, não comentou, nessa segunda, a decisão do conselho, pois ainda não havia sido informada oficialmente. Mas, a assessoria de comunicação da secretaria reforçou que o entendimento do conselho costuma ser seguido.