quinta, 25 de abril de 2024

Frigorífico acusado de fazer “vaquinha” para compensar empregado que perdeu a perna

Frigorífico acusado de fazer “vaquinha” para compensar empregado que perdeu a perna

17 fevereiro 2012 - 16h40
Fatimanews

O Frigorífico JBS II está sendo acusado de fazer “vaquinha” (arrecadaçãofinanceira diversa) junto aos mais de mil empregados da indústria, pararepassar à família do empregado Luiz Henrique Anunciação Ribeiro, 30 anos, quesofreu acidente na segunda-feira e perdeu uma perna (amputada ontem) depois quemédicos da Santa Casa de Campo Grande tentaram, por mais de 10 horas deoperação, evitar esse procedimento. A denúncia é de Vilson Gimenes Gregório,presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afinsde Campo Grande –Stiac/CG.

Osindicalista denunciou também que a empresa está operando normalmente e que nãotomou nenhuma providência para reparar os danos na esteia do matadouro, queestá com defeito e que provocou o acidente com o funcionário por conta disso. “Esseequipamento pode provocar novos acidentes. Isso é um absurdo”, comentou Vilson.

Eledisse também que a arrecadação financeira junto aos funcionários, encabeçadapelo supervisor do órgão, Rodolfo de tal, que teria feito reunião com todos osempregados hoje pela manhã, “é uma maneira de fugir de sua responsabilidade decobrir todas as despesas médicas e indenizatórias do funcionário”, comentou osindicalista.

VilsonGimenes disse também que o movimento sindical lamentou o desfecho do acidentecom Luiz Henrique Anunciação Ribeiro, que apesar de todos os esforços médicosacabou perdendo uma perna. Ele informou que o Sindicato está tomando todas asprovidências, por intermédio de sua Assessoria Jurídica, para que o funcionárioreceba todos os seus direitos por conta desse acidente grave. “Se ele tiverdireito a pensão, indenização ou qualquer outra coisa, vamos correr atrás erecorrer à justiça para que esses direitos sejam garantidos a ele”, comentou.

Osindicalista criticou a postura da direção da empresa que além de não promovero imediato conserto da esteira, cujos defeitos já haviam sido apontados pelosempregados e pelo sindicato, pouco fez na área médica para ajudar ofuncionário. “Ela se limitou a enviar algumas pessoas para simples visita aofuncionário. Todo atendimento médico ficou por conta do SUS. A empresa não ajudouem nada”, criticou o sindicalista.

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