Dados da CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde) de 2011 mostram que Campo Grande concentra 60% dos médicos no Estado, no total de 3.333 profissionais.
De acordo com o governador, com a universidade e hospital escola em Campo Grande, o número de médicos formados aumentaria.
“Mas, por enquanto não temos prazo e nem previsão de quando isto vai acontecer”, disse.
Uma pesquisa feita pela Demografia Médica no Brasil, divulgada no dia 30 de novembro pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) e o Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo mostrou que a situação é pior ainda na rede pública.
A pesquisa indicava que de 3,5 mil médicos em Mato Grosso do Sul atendendo aos planos e seus 408 mil clientes, e um número apenas um pouco maior atendendo os 2 milhões que precisam da rede pública.
Em Campo Grande, que tem 570 mil usuários do SUS, conforme o levantamento, são 1418 médicos atendendo aos pacientes do SUS, uma relação de 2,48 por mil habitantes.
Na rede privada, a proporção é de 9,86 médicos por mil habitantes, considerando que são 1939 mil profissionais, para um público de 195 mil pessoas. A diferença é de 3,9 vezes, o sétimo maior índice entre as capitais.
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