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Homem que enforcou companheira de 19 anos por ciúme se entrega à polícia

Homem que enforcou companheira de 19 anos por ciúme se entrega à polícia

09 fevereiro 2012 - 13h50
Correio Braziliense


O companheiro de A G O M, 19 anos, morta na noite do último sábado (4/2) se apresentou nesta quarta-feira (8/2) à 29ª Delegacia de Polícia (Riacho Fundo).

A B R, 31 anos, confessou que estrangulou a mulher por ciúme. O corpo da vítima só foi encontrado na segunda-feira (6/2).

Em depoimento ao delegado chefe Ricardo Yamamoto, A detalhou o motivo do crime. Segundo ele, há quatro meses descobriu que A G o traía com uma mulher de 20 anos.

Ao flagrá-la, resolveu perdoá-la mas impôs condições. Alegando-se doente de ciúme, A obrigou a mulher a usar apenas roupas íntimas grandes. Exigiu ainda, que toda vez que ela saísse, filmasse o horário do relógio e o local em que estava e o enviasse.

No dia do crime, A conta que desconfiou da mulher. O acusado resolveu vigiá-la na saída do trabalho, um supermercado em Águas Claras.

Segundo o depoimento do acusado, no fim do expediente, às 16h, ela ligou para o marido avisando que iria se atrasar.

Às 18h30 passou uma mensagem comunicando mais um atraso. A ficou vigiando a saída do supermercado e impaciente, às 20h entrou no local e lhe informaram que ela havia saído às 15h30. A ligou para ela várias vezes e não obteve resposta.

Às 21h, A G ligou para o marido informando que estava na frente de casa. Ainda de acordo com informações do homem, quando A chegou até o local, o casal discutiu e a mulher confessou que estava com a suposta amante.

O homem afirmou em depoimento que perdeu o controle e começou a enforcá-la. O suspeito colocou um pano em sua boca para que os vizinhos não ouvissem e quando viu que ela estava desacordada, pegou roupas da filha, que estava na casa dos sogros e saiu.

Após o crime, ele chegou na casa da sogra e disse que o casal iria passar o fim de semana em Pirenopólis, mas foi dormir na casa da irmã.

Na manhã do dia seguinte, pegou um ônibus para Palmeiras, no Piauí, e chegou na cidade às 2h20 da última segunda-feira (6/2). Ao acordar, Arismar contou que estava arrependido e ligou para o sogro, avisando que sua filha estava morta.

Arismar está preso na 29ª DP e aguarda julgamento. Segundo Yamamoto, ele responderá por homicídio triplamente qualificado e poderá pegar de 12 a 30 anos de prisão

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