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Justiça do Japão aceita pedido de liberdade sob fiança feito por Ghosn

25 abril 2019 - 10h45Por G1

Um tribunal de Tóquio aceitou nesta quinta-feira (25/4), o pedido de liberdade feito pela defesa do executivo brasileiro Carlos Ghosn, ex-presidente da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, preso acusado de violações financeiras.

A decisão determina o pagamento de fiança de 500 milhões de ienes (US$ 4,5 milhões de dólares). O valor já teria sido pago, mas a Promotoria ainda pode recorrer. Caso se confirme a decisão, o brasileiro poderá deixar a prisão a qualquer momento.

O tribunal estabeleceu como condições para a liberdade, entre outras coisas, a proibição da saída de Ghosn do Japão e qualquer tentativa por ele de manipular possíveis provas nas investigações abertas contra ele.

Ghosn foi preso no Japão em 19 de novembro do ano passado e, desde então, deixou a presidência do conselho das três montadoras que comandava: Nissan, Mitsubishi e Renault.

Ele foi solto sob pagamento de fiança no último 6 de março, após mais de 100 dias detido, e aguardava o julgamento em liberdade, sob regras rígidas. No entanto, Ghosn foi preso novamente em 4 de abril devido a novas acusações das autoridades.

O brasileiro estava à frente da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi. Juntas, as 3 marcas foram o grupo que mais vendeu carros no mundo em 2017 e em 2018.

 

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