sexta, 29 de março de 2024

Deputado defende mais união para combater a doença não só no Brasil, mas nos demais países do Mercosul

Deputado defende mais união para combater a doença não só no Brasil, mas nos demais países do Mercosul

11 janeiro 2012 - 09h48
Divulgação (TP)

A estratégia apresentada pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Mendes Ribeiro Filho, durante visita a Ponta Porã, município que faz divisa com o Paraguai, onde foi descoberto recentemente um novo foco de febre aftosa, prevê a aproximação dos países para fortalecimento do combate a doença. Essa tese tem sido defendida pelo deputado federal Marçal Filho (PMDB/MS), desde o seu primeiro mandato.

O deputado, que tomou posse em dezembro do ano passado, em Montevidéu, como um dos 36 parlamentares brasileiros escolhidos para integrar o Parlamento do Mercosul (Parlasul), enfatiza que há anos vem falando na tribuna da Câmara Federal, da importância da união desses países, além do investimento de recursos e material humano para o controle, erradicação e prevenção de doenças como febre aftosa, peste suína clássica, vaca louca, brucelose e tuberculose, influenza aviária e raiva dos herbívoros, entre outras.

“Essa não é uma tarefa fácil, mas o Mato Grosso do Sul vem fazendo o dever de casa, até porque durante a 79ª Sessão Geral da Assembleia Mundial de Delegados da Organização de Saúde Animal, da qual participei como membro do Parlasul, o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), Bernard Vallat, anunciou oficialmente que o Estado já está livre de febre aftosa com vacinação”, ressaltou o parlamentar.

Marçal explica que apesar do reconhecimento de área livre de febre aftosa com vacinação ter ocorrido, as portas dos mercados para a carne sul-mato-grossense podem se fechar se os países vizinhos não fizerem a sua parte. “Essa foi uma importante conquista para o nosso Estado, agora o desafio é o reconhecimento de área livre sem vacinação”, informou.

O parlamentar ressalta que não existem fórmulas mágicas para combater a febre aftosa, o tráfico de drogas e armas, o caminho é a união dos países para o reforço da segurança nas regiões de fronteira. “Não tenho dúvidas que o Parlasul dará a atenção mais que especial às questões relativas às fronteiras entre os países membros, como é o caso dos problemas da produção agropecuária, sobretudo, no combate à febre aftosa”, apontou o Deputado.

Marçal relembra que a falta de sanidade animal e de uma ação conjunta entre os países na questão da segurança pública nas fronteiras fez com que, há poucos anos, a febre aftosa entrasse no Brasil através do Paraguai que tem uma política de controle do trânsito de animais muito deficitária. “Passados alguns anos vemos que o problema só foi parcialmente resolvido e ainda assim com o apoio do governo brasileiro, que vem ajudando na vacinação do rebanho do vizinho país”, salientou o parlamentar.

O deputado faz questão de ressaltar o trabalho realizado pelos técnicos de Mato Grosso do Sul, para mapear todo histórico da febre aftosa, apontar os trabalhos realizados para conter o vírus e relatar os investimentos que o governo fez em políticas de sanidade animal em todas as regiões.

“São inegáveis os esforços do Governador André Puccinelli, com apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para livrar o MS do vírus da febre aftosa. Adotamos todas as medidas necessárias durante a Zona de Alta Vigilância (ZAV) e o setor produtivo rural também investiu em sanidade animal para manter a aftosa longe do nosso Estado”, concluiu Marçal.

Deixe seu Comentário

Leia Também

PERSEGUIÇÃO

Ladrão foge da PRF do Paraná, mas é preso em Mato Grosso do Sul

ESPORTES

Comitê Paralímpico revela valor de prêmios de medalhistas em Paris

ECONOMIA

Empresa sucroenergética projeta novos investimentos em MS

SAÚDE

Casos de síndrome respirartória aguda grave sobem no país, diz Fiocruz