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Obama diz que suposta trama terrorista é exemplo de comportamento do Irã

13 outubro 2011 - 20h56Por EFE
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou ontem que a suposta trama terrorista iraniana revelada na terça-feira é um exemplo do 'comportamento perigoso e insensato' do país.

Em entrevista coletiva ao lado do presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, Obama afirmou que seu país 'continuará aplicando as sanções mais duras' contra o Irã e considerou que os EUA poderão provar o envolvimento de Teerã nessa trama, que supostamente tentava assassinar o embaixador saudita em Washington, Adel al Jubeir.

Segundo declarou o presidente americano, representantes do Governo iraniano tinham conhecimento desta trama: 'Isto não representa uma mera escalada perigosa, faz parte de uma pauta de comportamento perigoso e insensato por parte do Governo iraniano'.

O fato de Teerã ter se envolvido em uma trama como esta 'indica o grau em que viveu durante tempo demais fora das normas aceitas de comportamento internacional', considerou Obama.

De acordo com o líder americano, além de julgar os indivíduos contra os quais se apresentaram acusações, os EUA 'mobilizarão a comunidade internacional para assegurar que o Irã fique mais e mais isolado e pague um preço por este comportamento'

Obama garantiu que Irã e Coreia do Norte se comportam de maneira parecida e compartilham 'uma vontade de violar as normas internacionais e não cumprir seus próprios compromissos'.

Sobre a Coreia do Norte, o presidente americano assegurou que este país representa uma ameaça direta à segurança dos EUA e da Coreia do Sul, e frisou que se persistir com seu programa nuclear receberá 'não recompensas, mas isolamento'.

A entrevista coletiva aconteceu após uma reunião bilateral na Casa Branca entre Obama e Lee, que está em Washington para uma visita de Estado.

Na noite de quarta-feira, o Congresso aprovou o tratado de livre-comércio pendente desde 2007 entre os dois países, o de maior tamanho assinado pelos EUA desde o Tratado de Livre-Comércio da América do Norte (nafta) em 1994.

A este respeito, o presidente sul-coreano afirmou que o acordo 'se transformará em um marco significativo em nossa relação de 130 anos. É um acordo que beneficiará os dois países de várias maneiras e criará mais empregos, mais comércio e estimulará nossa economia'.

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