sexta, 19 de abril de 2024

Palestra destaca vantagens de linha de crédito para capital de giro

Superintendente do Banco do Brasil reforça que setor industrial no Estado vive um bom momento

21 junho 2012 - 10h47Por Douranews
A redução da taxa de juros e a ampliação da abrangência do Progeren (Programa de Apoio ao Fortalecimento da Capacidade de Geração de Emprego e Renda), do BNDES, destinado ao financiamento de capital de giro para as micro pequenas, médias e grandes empresas foram detalhadas na noite de ontem (20/06), no Edifício Casa da Indústria, em Campo Grande (MS), pelo superintendente estadual do Banco do Brasil, Fábio Cristiano Danin Euzébio, a empresários por iniciativa do presidente da Fiems, Sérgio Longen.

Antes da apresentação do superintendente do Banco do Brasil, o presidente da Fiems destacou as vantagens em aderir ao Progeren, reforçando que as mudanças anunciadas pelo Governo Federal incluem diminuição dos custos de financiamento para empresas de todos os portes, ampliação dos setores beneficiados e revisão do limite orçamentário. “O momento é oportuno para os esclarecimentos visto que a economia do país está se desenvolvendo cada vez mais e os empresários necessitam de alternativas de financiamento para capital de giro”, pontuou.

Ele acrescentou que a disponibilidade do Banco do Brasil em esclarecer todas as mudanças é de extrema importância, pois leva conhecimento, além de dar o primeiro passo para futuros negócios. Já o Fábio Euzébio ressaltou que indústria forte é sinônimo de economia forte e que se mantém aquecida graças ao bom desempenho da indústria nos últimos anos. “Nossa visão é muito positiva. Nunca notei um cenário tão bom quanto este que passamos agora, onde a inflação está estável. O quinhão da indústria está reservado e aguardamos vocês para darmos os próximos passos”, garantiu.

Mudanças

O superintendente do BB explicou ainda que as mudanças incluem a diminuição dos custos de financiamento para empresas de todos os portes, ampliação dos setores beneficiados e revisão do limite orçamentário. A taxa cobrada pelo BNDES para as micro e pequenas será de apenas 6% ao ano, enquanto, anteriormente, era de 9,5%. Para as médias, foi reduzida para 6,5% ao ano, ante os 9,5% cobrados até então, e, finalmente, para o grupo composto pelas médias-grandes e grandes empresas, a taxa será de 8% contra os 10% anteriores.

Ele reforça que o programa vai operar apenas na modalidade indireta, e a estas taxas será acrescida a remuneração do agente financeiro, a ser negociada entre o tomador final e o banco repassador. Outra novidade é que a partir de agora, as médias empresas de toda a indústria de transformação poderão obter financiamento do BNDES Progeren. Antes, o crédito só estava disponível para algumas categorias industriais. Para as micro e pequenas, continua não havendo limitação, enquanto que o acesso das companhias de grande porte ao programa continua restrito àquelas que atuam em apenas alguns segmentos industriais.

O Programa terá vigência até 31 de dezembro de 2012 e tem orçamento disponível de R$ 14 bilhões. Desse total, R$ 3 bilhões serão destinados a médias grandes e grandes empresas e R$ 11 bilhões para MPMEs, incluindo R$ 1,1 bilhão destinado especificamente para as micro, pequenas e médias empresas com sede em municípios abrangidos pela área de atuação do Fundo Constitucional do Norte (FNO) e do Nordeste (FNE). O prazo total das operações permanece de 36 meses, incluído o período de carência de até 12 meses.



Empresários

O empresário Roberto Rech, proprietário da Panan, garante que os esclarecimentos feitos pelo Banco do Brasil por iniciativa da Fiems foram essenciais para aproximar as entidades de classe. “O que mais me chama a atenção são as vantagens em utilizar determinados recursos do banco, como por exemplo, o Cartão do BNDES. Os juros são baixos e próximos da nossa realidade, desta forma, mudamos nossa política de compra para obter resultados a curto prazo”, disse.

Para o proprietário da confecção Max Fé, Audionor Miranda Neto, a classe empresarial necessita de melhores condições para fazer seu negócio prosperar e o Progeren parecer ser uma boa alternativa de financiamento de capital de giro para as indústrias. “Esse novo fôlego financeiro poderá ser adquirido agora, graças ao apoio da Fiems e dos esclarecimentos do Banco do Brasil”, garantiu.

O presidente do Siams (Sindicato das Indústrias da Alimentação de Mato Grosso do Sul), Cláudio Mendonça, que também é superintendente estadual do Sebrae/MS, garante que as mudanças do Progeren são sinônimo de fôlego financeiro para a classe empresarial. “É a oportunidade de expandir os negócios com taxas de juros mais justas, facilidade e rapidez”, afirmou.

O empresário Natel Moraes, presidente do Sindicer/MS (Sindicato das Indústrias de Cerâmicas do Estado), ressalta que a produção de cerâmica hoje é muito boa no Estado e que apoios financeiros como esse disponibilizado pelo BNDES garantem o desenvolvimento de toda a cadeia. “É o momento de crescer de forma sustentável. Chegou em boa hora essa redução dos juros do Progeren”, disse.

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