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Para Tite, 'ajuda' no passado faz Timão ser vítima do apito no Brasileiro

05 setembro 2011 - 15h10
Treinador diz que árbitros temem marcar lances favoráveis a seu time por causa da repercussão: 'Pesa só quando o Corinthians é beneficiado'

G1

As arbitragens no Campeonato Brasileirão estão acabando com a paciência de Tite. Após a derrota por 1 a 0 para o Coritiba, domingo, no Couto Pereira (assista aos principais lances no vídeo ao lado), o treinador reclamou de algumas decisões de Wilton Pereira Sampaio (DF). Mas, para o comandante alvinegro, o problema está muito longe de ser apenas errar ou acertar. Segundo ele, o Timão vem sendo prejudicado por causa de supostos benefícios que recebeu em outras ocasiões.

- No lance do pênalti no Emerson contra o Grêmio fizeram um “auê” do caramba. E no jogo lá (em Porto Alegre, no primeiro turno) teve um pênalti para o Grêmio que estou procurando até hoje. Contra o Atlético-MG, dois jogadores se enroscaram e o juiz deu pênalti. Isso não pesa contra o Corinthians. Pesa só quando o Corinthians é beneficiado.

O Corinthians ficou marcado em edições anteriores do Campeonato Brasileiro por ter tirado proveito de erros do apito. Em 2005, na reta final do torneio, Timão e Inter empataram por 1 a 1, no Pacaembu. Os gaúchos se revoltaram com um pênalti não marcado pelo árbitro Márcio Rezende de Freitas do goleiro Fábio Costa no volante Tinga. O resultado aproximou os paulistas do título.

No ano passado, mais confusão. O Cruzeiro deixou o Pacaembu esbravejando contra o árbitro Sandro Meira Ricci por causa uma penalidade do zagueiro Gil no atacante Ronaldo. O Fenômeno converteu, o Corinthians venceu por 1 a 0 e voltou à liderança. Entretanto, terminou a competição em terceiro.

- O árbitro carrega, sim, em cima. Ele entra em campo e, se fizer algo duvidoso, vai vir aquele monte de comentário.

Tite entende que o Corinthians foi prejudicado diante do Coxa. No primeiro tempo, Emerson sofreu falta de Lucas Mendes quando partia em direção ao gol. O treinador acredita que o jogador teria de ser punido com cartão vermelho por ser o último homem, mas recebeu apenas o amarelo. No segundo tempo, ele cobrou a expulsão de Leandro Donizete, que acertou um chute no rosto de Chicão. Ele já havia sido advertido e seguiu no jogo.

- O lance do Emerson é claro. Ele estava indo para o gol. O do Donizete também é para colocar para fora.

Desde o início do Brasileirão, o técnico vem pedindo em boa parte de suas entrevistas coletivas que a CBF coloque árbitros atrás dos gols, como aconteceu no Campeonato Paulista. Na semana passada, ele sugeriu até que os clubes paguem por mais dois assistentes para diminuir os erros.

- Bota quarto árbitro! Eu não quero nada (ajuda). Nós temos competência para buscar nossos objetivos. Os árbitros estão pressionados e querem acertar. Isso seria a favor de todas as equipes.

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