O sindicato informou que os trabalhadores da estatal rejeitaram, em assembleias, contraproposta apresentada pela Petrobras no dia 31 de outubro.
'Nas sete rodadas de negociação, a empresa desprezou as principais reivindicações sociais da categoria, principalmente no que diz respeito à saúde e segurança', afirma a FUP na nota.
Além de 10 por cento de reajuste salarial real, os petroleiros reivindicam reforço na política de segurança, aumento no total de trabalhadores, melhoria nos benefícios e igualdade de direitos para trabalhadores terceirizados.
De acordo com os sindicalistas, 16 trabalhadores morreram neste ano em acidentes na Petrobras, dos quais 14 eram terceirizados.
'Um número alarmante que reflete a insegurança crônica que vivem os petroleiros, principalmente os terceirizados, que são as maiores vítimas de acidentes na empresa. Desde 1995, pelo menos 310 trabalhadores morreram em acidentes na Petrobras e subsidiárias', disse a FUP.
A Petrobras informou por meio de nota, também nesta segunda-feira, que apresentou às entidades sindicais proposta de um reajuste de 9 por cento e gratificação de 90 por cento, além de outras ofertas.
'A empresa propõe avanços em diversos itens relacionados ao plano de saúde e previdência dos empregados, condições de saúde e segurança, entre outras questões', informou em nota.
As ameaças de greve com parada de produção têm sido uma constante nos movimentos reivindicatórios da FUP nos últimos anos, mas as paralisações parciais raramente chegaram a trazer problemas operacionais significativos para a estatal.
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