quinta, 28 de março de 2024

Preço em queda do boi gordo mexe com o mercado de bezerros

Preço em queda do boi gordo mexe com o mercado de bezerros

31 janeiro 2012 - 16h00
G1 MS

O ano chegou com incertezas para Rogério Rosalin, gerente de uma propriedade localizada no município de Figueirão, norte de Mato Grosso do Sul. O manejo é para criação de bezerros e ele conta que o animal vendido por R$ 650 na região não agrada o criador.

No ano passado saíram da propriedade para as fazendas de engorda mais de 2.500 cabeças. Em um dos lotes que estão prontos para serem comercializados há 800 animais, que já atingiram peso ideal para venda. Mas o momento é de cautela e o produtor vai esperar mais um pouco para iniciar as negociações. “Nosso custo de produção é alto, então vamos esperar a valorização da arroba do boi gordo”, argumenta.

Se para uns o momento é de apreensão, para outros, é hora de negociar. Rubens Berquó trabalha com a recria dos animais e conta que agora é o momento certo para comprar bezerros. “O preço do bezerro está em baixa e nós podemos ter algum lucro”.

O bezerro terminou janeiro acumulando queda de mais de 6%. José Lemos Monteiro, presidente da Comissão de Pecuária de Corte da Famasul, a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul, explica que o principal motivo para a queda no preço do bezerro é o clima. Como as chuvas atrasaram mais uma vez, houve pouca oferta de pasto e mais animais foram colocados à venda do que o comum.

Em relação ao preço pago, Monteiro conta que o valor ideal, para a pecuária não ser menos lucrativa do que todas as commodities rurais, seria preciso um incremento de 5 a 10%.

Deixe seu Comentário

Leia Também

FRONTEIRA

Traficante foragido é preso e polícia apreende 784kg de maconha em Ponta Porã

DETRAN

Condutores que possuem CNH categorias C, D e E tem até 31 de março para renovar exame toxicológico

PROCON

Procon e Delegacia do Consumidor capacitam equipes para atuar contra a pirataria em MS

ECONOMIA

Empregos com carteira assinada batem recorde, segundo IBGE