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Primeiro-ministro grego pede que população ajude a evitar catástrofe

16 outubro 2011 - 18h17Por Folha.com
Em entrevista, o primeiro-ministro da Grécia, George Papandreou, pediu paciência aos gregos, que estão cada vez mais furiosos com os esforços de austeridade.


Papandreou disse que o governo está lutando para cessar com o calote das dívidas, mas ainda existem desafios. "Eu gostaria muito de garantir a todos uma solução imediata, uma vida melhor hoje", disse.


"Eu seria o homem mais feliz do mundo se eu pudesse fazer isso, mas eu não posso e tenho o dever de ser honesto e dizer a verdade a cada cidadão grego", disse.


O parlamento deve aprovar medidas, na próxima semana, incluindo cortes nas remunerações e pensões, além de milhares de demissões nos serviços públicos.


Os principais sindicatos gregos decidiram por uma greve de 48 horas que deverá fechar a maioria dos serviços do país. A greve está sendo organizada para coincidir com a data de votação no parlamento, na quarta-feira e na quinta-feira.


Cúpula


Neste sábado (15), o G20 - grupo que reúne os países mais ricos e os principais emergentes - se compromete a garantir que o FMI (Fundo Monetário Internacional) disponha de recursos adequados, de acordo com o comunicado final da reunião ministerial realizada em Paris.


As vinte maiores economias desenvolvidas e emergentes prometeram ainda analisar profundamente o assunto na cúpula de Cannes (sul da França), nos dias 3 e 4 de novembro, afirmou à France Presse uma fonte próxima às negociações.


Brasil, China e Índia deixaram claro que estão dispostos a apoiar os países europeus em problemas fiscais através do FMI, com o objetivo de tentar colocar uma barreira no contágio da dívida a países como Itália ou Espanha, que ameaça o crescimento da economia mundial.


Já Estados Unidos e Alemanha são contra esta opção.


O tema dos recursos do FMI está no centro das negociações dos ministros das Finanças e autoridades de Bancos Centrais, que se reúnem neste sábado no ministério da Economia da França, presidente temporária do grupo.


O G20 deve reiterar também seu compromisso a favor do crescimento mundial e o apoio aos bancos, além de saudar os avanços realizados na solução da crise da Eurozona.

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