A primeira fazenda visitada pelos estudantes foi a do produtor Lúcio Damália. Segundo o professor Fábio, Damália é um dos produtores mais antigos que utiliza o sistema de plantio direto, com altos níveis de sustentabilidade.
Souza explica que o plantio direto é um sistema de plantio na palha. “O solo não fica desnudo, ele não tem revolvimento. Antigamente usava-se muito o arado e a grade que revolvia o solo para semear, agora esse sistema prioriza o não revolvimento do solo, assim o acúmulo de matéria orgânica torna o solo mais fértil”, afirma.
O produtor conta que o plantio direto começou como uma ideia de alguns produtores. “Algumas pessoas diziam que eramos loucos”, revela Lúcio Damália. Hoje,após 35 anos utilizando o método, também já refinado, o produtor comenta sobre a visita dos acadêmicos. “Na hora em que eles começarem a vida profissional, já terão conhecimento de alguns problemas. São esses acadêmicos que vão resolver os problemas que nós não conseguimos resolver”, comenta o ruralista.
A outra propriedade visitada foi a do produtor Renato Soicani. É uma área de sistema de irrigação de arroz por inundação, onde os alunos tiveram a oportunidade de ver o sistema e os principais fatores que são levados em consideração em um sistema de produção de arroz inundado”.
O professor Fábio lembrou que “essa visita foi uma oportunidade deles estarem vendo o que os produtores fizeram ou adotaram como técnicas em relação ao que eles veem em sala. Eles observaram os benefícios direto do campo e ouviram o produtor falar do sistema. Em relação ao arroz inundado, os alunos conheceram como é uma técnica pouco difundida aqui no Estado”.
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