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11 dúvidas sobre cortinas respondidas por profissionais

17 maio 2019 - 15h10Por Claudia

Cortina ou persiana: qual escolher?

Na maioria das vezes, depende do gosto do morador. Salvo em situações nas quais a persiana é a mais indicada, como quando há pessoas muito alérgicas a poeira na casa, não existe uma norma. Grande parte dos profissionais, no entanto, declara que as cortinas têm o poder de imprimir uma atmosfera mais acolhedora e elegante aos projetos.

 

Que modelos de cortinas estão em alta?


As tendências apontam para os mais leves e fluidos, menos volumosos e com ótimo caimento. “Os de aspecto pesado e rígido são pouco vistos atualmente”, afirma o arquiteto Diego Revollo. Outra novidade, segundo o arquiteto René Fernandes Filho: a volta das estampas, comuns nos anos 1970. “Até há pouco, as cortinas deveriam ser o mais neutras possível, mas isso mudou, pois agora vale fazer delas um elemento forte da decoração”, afirma ele. A campeã de citações, a do tipo wave, embora presa num trilho, reproduz as ondulações obtidas com o uso de ilhoses num varão.

 

Quando usar trilho ou varão?

Indica-se o primeiro quando há um cortineiro, de gesso ou madeira, capaz de disfarçar sua presença. Existem casos em que o trilho, muito discreto, pode ficar aparente, mas, em geral, o suporte permanece oculto. Já o varão se mantém à vista, e costuma entrar em cena nos ambientes com forro que acompanha a inclinação do telhado ou se o desejo for torná-lo parte da ambientação. Versões mais chamativas, com ponteiras ornamentadas, estão em desuso.

 

Como calcular a quantidade de tecido?

Meça a largura da janela (2 m, por exemplo) e multiplique por dois: 2 x 2 = 4 Então tire a medida da altura (digamos que o pé-direito tenha 2,60 m) e some 60 cm, medida suficiente para a confecção da barra e do cabeçote: 2,60 + 0,60 = 3,20 Por fim, multiplique os resultados: 4 x 3,20 = 12,80 m A fórmula vale para um tecido com 1,40 m de largura. Caso ele tenha 3 m de largura, poderá ser usado na horizontal, o que dispensa emendas. A metragem necessária, nesse caso, cai pela metade.

Reprodução: Casa Claudia 


As cortinas devem ocupar apenas a janela ou a parede inteira?

A menos que exista algum obstáculo, como um aparador sob a abertura, elas ficarão mais elegantes se alcançarem o piso. Caso não seja possível, prefira um modelo romano ou uma persiana. “Cortinas curtas funcionam apenas em quartos de bebê”, avisa Paulo Rossi, da Interiores Confecções. Com relação à largura, não há regra. “Quando a esquadria é descentralizada, recomendo encobrir toda a parede para disfarçar a diferença entre os lados”, diz René.

 

Em ambientes com várias janelas, as cortinas devem ser todas iguais?

Recomenda-se padronizar. “Se uma delas fica acima de um móvel, por exemplo, pode-se cobri-la com um modelo romano, mais curto, e usar cortinas longas nas demais. O resultado será mais harmônico se todas forem do mesmo tecido”, ensina Paulo. Outra sugestão vem de René: “É viável valorizar uma porta-balcão com a cortina e instalar telas solares nas janelas, com bom gosto e originalidade”.

 

O que usar em banheiros e cozinhas?

Melhor investir em persianas, de preferência metálicas, ou telas solares. Ambas são mais fáceis de limpar, detalhe fundamental em espaços expostos a gordura e umidade. Se a esquadria ficar fora do boxe ou longe do fogão, vale instalar uma cortina romana, mas de tecido sintético, que possa ser lavado frequentemente.

 

Quais as opções mais indicadas para pessoas alérgicas a poeira?

Independentemente do tecido escolhido, cortinas tendem a acumular pó. Por isso, especialistas indicam persianas de madeira ou alumínio para moradas de alérgicos. “Sua superfície não é porosa, o que torna simples a manutenção. Escova e aspirador bastam, ou pano úmido, em alguns casos”, diz Betty Rodrigues, diretora comercial da Uniflex Mateus Grou. Quem sofre com o problema, porém não abre mão de cortinas, pode confeccionar modelos de voal ou de outros tecidos 100% poliéster, que permitem lavagens constantes sem estragar.

 

E para abafar ruídos?

Nenhuma opção se revela totalmente eficaz, mas blecautes e cortinas grossas – de veludo, sarja de algodão, jeans e linho – podem ajudar bastante.

 

Quais as pregas e os tecidos mais utilizados?

Além da wave, segue firme a prega americana – tanto na versão tradicional, com o franzido embaixo, quanto na invertida, com a costura no alto. “A prega macho também não sai de moda”, garante a designer de interiores Isabel Morellato, proprietária da La Belle Bergère, empresa do segmento. Na matéria-prima, destacam-se as tramas sintéticas, de linho ou gaze de linho com poliéster: a aparência imita a da fibra 100% natural, mas sem os inconvenientes de encolher e amassar.

 

Que opções são mais eficazes para barrar o excesso de sol?

Se o espaço sofre com claridade demasiada, a pedida é investir num forro – além de filtrar a luz, o recurso protegerá a trama. Caso queira escurecer completamente a área, compre um modelo blecaute, já sabendo que ele tem um ponto fraco: o visual plastificado. “Há cerca de cinco anos, surgiram os chamados blecaute 70%, de aparência mais natural. Eles não vedam a janela completamente, mas podem, inclusive, tomar o lugar da cortina”, conta Paulo. Outras opções de forro são o tergal verão e a gabardine. Existe, ainda, a chance de combinar persianas ou telas solares a cortinas.

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