quinta, 28 de março de 2024

Bancários entregam pauta e lançam campanhana Capital Dourados

01 agosto 2012 - 00h00
*Fonte: Assessoria

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, entrega nesta quarta-feira, dia 1º de agosto, às 15 horas, a minuta de reivindicações da Campanha 2012 para a direção da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos, em São Paulo. A pauta foi aprovada no dia 22 de julho, na plenária final da 14ª Conferência Nacional, em Curitiba, com participação de mais de 600 delegados e delegadas de todo país, entre eles os representantes da base do Sindicato dos Bancários de Dourados e Região, Raul Verão e Janes Estigarribia.
Lançamento da campanha em Campo Grande e Dourados

Também nesta quarta-feira, 1º de agosto, os bancários de Dourados e Região e de Campo Grande e Região farão o Lançamento Oficial da Campanha na capital, em ato conjunto coordenado pelos sindicatos das duas cidades.

Amanhã, dia 02 de agosto, será a vez de Dourados receber os bancários de Campo Grande, para, também em conjunto, lançarem a campanha em Dourados.

Segundo Raul Verão, presidente do Sindicato dos Bancários de Dourados e Região, “A campanha dos bancários é nacional, por isso é preciso que a categoria esteja unida para avançar nas negociações e ter uma campanha vitoriosa, por isso os dois maiores sindicatos de bancários do Estado, Dourados e Campo Grande, estarão mais uma vez juntos, como já aconteceu no ano passado, para que os bancários de Mato Grosso do Sul também mostrem a sua força”.
Negociações

As duas primeiras rodadas de negociação do Comando Nacional dos Bancários com os bancos já estão marcadas: A primeira nos dias 7 e 8 de agosto e a segunda, nos dias 15 e 16, também de agosto.
Participação e democracia

"A pauta de reivindicações foi uma construção participativa e democrática em todo o país que passou por assembleias, consultas dos sindicatos junto aos bancários, encontros estaduais, conferências regionais e a 14ª Conferência Nacional, aprofundando a unidade nacional da categoria", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.
Unidade e mobilização

"Os balanços já divulgados do primeiro semestre mostram que os bancos continuam lucrando muito, apesar do terrorismo com a sociedade e das altas provisões para devedores duvidosos", avalia Cordeiro.

"No entanto, mesmo com os lucros gigantescos apurados, os bancos seguem praticando a maldita rotatividade, que é uma violência contra o emprego e só existe no Brasil. Além disso, mais instituições fecharam postos de trabalho, o que revela uma falta de compromisso com o desenvolvimento do país e a inclusão social", aponta o dirigente sindical.

"Como se não bastasse, as condições de trabalho são precárias nos bancos, com metas abusivas, assédio moral, insegurança e discriminações, provocando o adoecimento de milhares de bancários", salienta.

"Por isso, vamos intensificar a mobilização em todo país, dialogar com a sociedade e mostrar a força da unidade nacional para buscar novas conquistas econômicas e sociais. Os bancos não têm motivos para recusar as reivindicações da categoria", conclui o presidente da Contraf-CUT.
Principais reivindicações da categoria

Reajuste salarial de 10,25%, o que significa 5% de aumento real acima da inflação projetada de 4,97% nos últimos 12 meses. PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos. Piso da categoria equivalente ao salário mínimo do Dieese (R$ 2.416,38). Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários. Auxílio-educação para graduação e pós-graduação. Auxílio-refeição e vale-alimentação, cada um igual ao salário mínimo nacional (R$ 622,00). Emprego: aumentar as contratações, acabar com a rotatividade, fim das terceirizações, aprovação da Convenção 158 da OIT (que inibe demissões imotivadas) e universalização dos serviços bancários. Cumprimento da jornada de 6 horas para todos. Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral para preservar a saúde dos bancários. Mais segurança nas agências e postos bancários. Previdência complementar para todos os bancários. Contratação total da remuneração, o que inclui a renda variável. Igualdade de oportunidades.

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