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SAÚDE

Casos confirmados e suspeitos de dengue sobem em Mato Grosso do Sul

13 junho 2019 - 09h45Por Gizele Almeida/Dourados News

 

Maioria das cidades de Mato Grosso do Sul apresenta epidemia de dengue. São 72 municípios dos 79 do Estado, em situação de alta incidência da doença. Os casos confirmados da doença somam 19.171 e os óbitos, 23.
É considerada alta incidência quando se tem mais de 300 casos da doença por 100 mil habitantes.
Os dados a respeito da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti apresentaram aumento entre os dias 05 e 12 de junho.

Boletim epidemiológico da SES (Secretaria de Estado de Saúde) com levantamento até o dia 05 de junho, mostrava 17.895 casos confirmados de dengue e 39.573 suspeitos, no Estado.

Já o boletim do órgão, divulgado nesta quarta-feira (12), retrata 19.171 casos confirmados e 41.046 casos suspeitos, no Estado, ou seja, aumento considerável em ambos os dados.

A capital apresenta “disparado” o maior número de casos confirmados de MS, sendo 9.352. Na sequência, Três Lagoas figura com 2.977. Em Dourados o total chega a 1353.

O maior número de casos suspeitos de dengue também é de Campo Grande (11.774). Em Dourados são 3.266 notificados. Ponta Porã possui 2.130 casos. Sidrolândia 1.594.

Apenas sete municípios não possuem alta incidência da doença atualmente em MS, sendo: Japorã, Anastácio, Cassilândia, Aquidauna, Inocência, Juti, Paranhos. Todos estão em nível considerado “média incidência”, quando o número de casos está entre 100 a 300 por cada 100 mil habitantes.

O total de casos notificados, até o momento, em 2019, é muito superior ao total ao registrado em todo o 2018. No ano anterior, 10.794 casos notificados foram registrados, sendo que neste ano, a somatória dos mesmos já alcança 41.046 como já citado.

ÓBITOS

Dos 23 óbitos registrados por dengue em MS, oito ocorreram em Campo Grande, seis em Dourados, três em Três Lagoas, um em Maracajú, um em Ponta Porã, um em Corumbá, um em Costa Rica, um em Coxim, um em Amambai.

DENGUE

A dengue é um doença febril aguda, que pode apresentar um amplo espectro clínico: enquanto a maioria dos pacientes se recupera após evolução clínica leve e autolimitada, uma pequena parte progride para doença grave. Fatores de risco individuais determinam a gravidade da doença e incluem idade, comorbidades(doenças pré-existentes) e infecções secundárias. A mesma é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

O transmissor se utiliza de pontos com água parada para reprodução, devido a isso, a recomendação contínua dos órgãos de saúde é evitar recipientes com água parada no quintal, seja lixo, vasos de plantas, caixa da água, entre outros.

A dengue é considerada grave quando apresenta um ou mais dos sintomas abaixo:

- Choque devido ao extravasamento grave de plasma evidenciado por taquicardia, extremidades frias e tempo de enchimento capilar igual ou maior a três segundos, pulso débil ou indetectável, pressão diferencial convergente ≤ 20 mm Hg; hipotensão arterial em fase tardia, acumulação de líquidos com insuficiência respiratória.

-Sangramento grave, segundo a avaliação do médico (exemplos: hematêmese, melena, metrorragia volumosa, sangramento do sistema nervoso central);

- Comprometimento grave de órgãos tais como: dano hepático importante (AST o ALT>1000), sistema nervoso central (alteracão da consciência), coração (miocardite) ou outros órgãos.

 

 

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