quinta, 25 de abril de 2024
ECONOMIA

Comércio de MS prevê faturamento 11% menor com Dia dos Pais em 2018

No ano passado, comemoração previu movimento de R$ 153 milhões, contra R$ 136 milhões neste ano

12 julho 2018 - 11h45Por Da redação

O Dia dos Pais é no próximo dia 12 de agosto e a população está disposta a gastar menos em presentes, segundo pesquisa feita pelo setor. A data, segundo o levantamento, vai  movimentar R$ 136 milhões este ano, 11% a menos que no ano passado, quando o movimento foi e R$ 153 milhões.

Do total de gastos previstos, R$ 73,47 milhões devem ser destinados a presentes e R$ 62,59 milhões às comemorações. Os dados constam da pesquisa feita todo ano pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS (IPF-MS), realizada em parceria com o Sebrae-MS.

No ano passado, Do valor total projetado, R$ 79,25 milhões foram destinados a compras de presentes e R$ 73,96 milhões para comemorar a data com os pais. Dos entrevistados, 50,39% planejam gastos relativos ao Dia dos Pais.

A pesquisa, feita em sete municípios do Estado (Campo Grande, Corumbá, Ladário, Bonito, Dourados, Ponta Porã e Três Lagoas), entre os dias 14 de junho e 3 de julho, ouviu 1.484 pessoas, com nível de confiança de 95% e margens de erro que variam entre 5% e 7%.

O levantamento aponta que a compra de presentes e as comemorações poderão ser mais tímidas neste ano, em comparação ao ano passado, isto porque houve redução, principalmente, no número de filhos que irão presentear (-9,08 p.p.) e comemorar (-9,27 p. p.) a data. Dentre os motivos, destacam-se o fato do pai ter falecido, de morar longe e a falta de dinheiro. Para os 41,31% que presentearão e para os 37,87% que comemorarão o dia, os gastos médios serão, respectivamente, de R$ 147,76 (6,49% a mais que 2017) e R$ 121,83 (13,60% a menos).

Entre os que vão presentear, as preferências são as roupas (36,62%), seguidas pelos perfumes/cosméticos (14,46%) e calçados (14,46%). A maioria dos entrevistados afirma que vai realizar a compra na semana do Dia dos Pais (74,04%), preferencialmente nas lojas do centro (71,8%), utilizando o dinheiro como forma de pagamento (54,89%). Na hora da compra, o consumidor vai levar em consideração o produto (33,69%), preço (25,97%) e o atendimento (28,01%), elementos esses também admitidos como mecanismos para surpreender os consumidores.

“O empresário precisa ficar atento ao comportamento do consumidor, que deve nortear as tomadas de decisões empresariais nesse período, bem como no desenvolvimento de estratégias que resultem em maior atratividade de clientes. Por isso, é importante observar as preferências de compras, a forma de pagamento, na busca por promoções, além da qualidade no atendimento”, afirma o presidente do Sistema Fecomércio-MS, Edison Araújo.

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