De acordo com balanço divulgado hoje (5) pela associação, os problemas mais relatados pelos usuários são: dificuldades na marcação de consultas, demora para liberação de exames, descredenciamento de profissionais médicos e negativa de autorização para cirurgias.
Segundo o presidente da APM, Florisval Meinão, a entidade não esperava alcançar número tão alto de ligações. Pela primeira vez, a associação utiliza uma ferramenta desse tipo para ter contato com os usuários e avaliar os planos de saúde. “Nós subdimensionamos no início, não conseguíamos atender a todas [ligações], precisamos redimensionar a forma de atendimento, treinar as pessoas que atendem, mas foi fortemente positivo, porque mostrou um canal de comunicação eficaz com o usuário,” disse.
Recente pesquisa da entidade apontou que os usuários de planos de saúde que tentaram marcar consultas nos últimos dois anos, 64% tiveram algum problema. De acordo com a pesquisa, 84% precisaram de exames, sendo que 40% tiveram problemas.
Outro dado revela que 58% utilizaram atendimento nos prontos-socorros. Desses, 72% enfrentaram alguma dificuldade. Quanto às internações hospitalares, 20% dos entrevistados usaram os serviços, dos quais 39% tiveram problemas. A pesquisa mostra ainda que 15% das pessoas que procuraram atendimento precisaram recorrer ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Além do balanço, os médicos anunciaram a suspensão amanhã (6) do atendimento eletivo aos planos de saúde. Serão suspensas consultas, exames e cirurgias agendadas.
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