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Ficar em jejum antes da anestesia geral ajuda a evitar complicações

24 agosto 2012 - 09h40Por Fonte: G1
Ninguém gosta de sentir dor, mas é importante saber que a dor funciona como a defesa do nosso corpo e serve para alertar que algo está errado. Além disso, a dor faz parte de momentos da vida, como o parto e cirurgias. Para minimizar o sofrimento, os médicos recorrem à anestesia.

As duas dicas principais para a segurança da anestesia é ficar de jejum, no caso da anestesia geral, e conversar com o médico para saber o que vai acontecer. Não comer nada antes do procedimento é recomendado porque, com o corpo "desligado", o paciente não terá o reflexo de tosse ou deglutição e pode aspirar saliva ou conteúdo do estômago se regurgitar ou vomitar, como disse a anestesiologista Rosane Di Giuseppe .



Antes do procedimento, o paciente também deve conversar com o médico para contar se tem algum caso na família de problema com anestesia.

Não é possível saber se o paciente é alérgico à anestesia antes de realizá-la, então o cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atuí recomenda também que ele conte para o médico quais medicamentos toma e quais alimentos ou substâncias que tem alergia. Alguns remédios têm que ser suspensos dias antes da cirurgia.

Durante esse processo, o paciente entra em sono profundo e precisa ser entubado para estimular a respiração. No entanto, existem também graus mais leves de anestesia geral, que são as sedações.

Apesar do risco de acontecer algo errado durante esse procedimento ser raro, as anestesias só podem ser feitas em ambiente hospitalar, que tem estrutura para socorrer o paciente caso aconteça algo. No caso dos dentistas, que fazem o procedimento dentro do consultório, só pode ser usada uma quantidade pequena de anestésico e de ação localizada.

Há o risco do paciente acordar e, para que isso não aconteça, ele deve ser monitorado durante todo o tempo em que o anestésico estiver sob efeito.


Além da anestesia geral, há também dois tipos de anestesia regional: a peridural, mais superficial, que é feita na coluna vertebral, próximo das raízes nervosas; ou a raqui, mais profunda, que penetra até o local onde fica o líquor. Por último, existe a anestesia local.

Hoje em dia, para controlar a dor do jeito mais adequado, são associadas às anestesias regionais, sedações leves, profundas ou até mesmo anestesias gerais. Após o procedimento, caso a dor volte, é importante procurar o médico o quanto antes porque a ausência do tratamento após a cirurgia pode contribuir para essa dor virar crônica.


O cirurgião Fábio Atui alertou que, em casos de inflamação, a anestesia local pode não dar efeito porque há um bloqueio químico na região. Mas, para contornar o problema, às vezes os médicos usam outros tipos de anestesia.

Segundo a anestesiologista Rosane Di Giuseppe, quanto mais enervada a região do corpo, mais dor a pessoa sente. Em uma enquete feita no site do Bem Estar, a maioria dos internautas respondeu que a pior dor que já sentiram foi no dentista. Veja o resultado no fim da página.

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