Se comparado de uma forma geral, Ponta Porã contratou mais e demitiu menos em fevereiro, mantendo o ritmo de janeiro quando foram contratados 415 trabalhadores e demitidos 309. No segundo mês de 2019, de acordo com os dados divulgados pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), o município que faz fronteira seca com o Paraguai, admitiu 405 pessoas, e desligou 359, ou seja, uma variação de 106 postos de trabalho.
Mas apesar de ter contratado mais, quando analisado o setor do comércio varejista, a Princesinha dos Ervais encerrou fevereiro com um saldo negativo de 7% nas contratações, isso porquê foi a área que mais demitiu. Durante todo o mês de fevereiro, houve 40 demissões e apenas 33 novas contratações.
Cenário um pouco diferente em relação ao comércio atacadista que admitiu mais (49 trabalhadores) e demitiu menos (21).
Ainda segundo o Caged, o setor em Ponta Porã, englobando tanto o atacadista quanto o varejista, foram 131 contratações e 142 desligamentos.
Serviços como alimentação, saúde, transporte entre outros, teve 137 novos postos de trabalhados criados e 85 fechados. Na construção Civil, Ponta Porã teve 27 admissões e 13 desligamentos.
Mato Grosso do Sul
Os dados do Caged foram divulgados ontem (25/3), e apontou ainda que em MS (Mato Grosso do Sul), em fevereiro foram criadas pouco mais de 3 mil vagas de emprego, fechando fevereiro com 3.511 novos postos de trabalho.
O destaque para esse resultado foi o setor de serviços, que criou 2.129 novos empregos. Em segundo lugar ficou a agropecuária (522), comércio (326) e construção civil (280).
Em termos de subsetores de serviços que mais contribuíram em fevereiro temos o de transportes (748) e alojamento e alimentação (610) e ensino (589).
Campo Grande foi o município que mais gerou empregos, foram 1.004 novas vagas, e Dourados, com 200.
Brasil
A nível nacional, o Caged considerou fevereiro de 2019 o melhor desde 2014. No segundo mês de deste ano, o Brasil que ainda tenta se recuperar da crise econômica, criou 137 mil novos empregos.
O resultado decorreu de 1.453.284 admissões e 1.280.145 demissões. O estoque do emprego formal alcançou 38,6 milhões de postos de trabalho.
Nos dois meses do ano, janeiro e fevereiro, o saldo de geração de empregos formais chegou a 211.474. Nos 12 meses terminados em fevereiro, foram criados 575.226 postos de trabalho.
O salário médio de admissão em fevereiro ficou em R$ 1.559,08 e o de desligamento, R$ 1.718,79. Em termos reais (descontada a inflação), houve queda de 4,13% no salário de contratação e de 0,2% no de demissão.
