Mato alto, cobras, escorpiões e insegurança. Moradores do Jardim da Mooca, aqui em Ponta Porã, estão sofrendo com os terrenos baldios que servem de abrigo não apenas para animais peçonhentos, mas também para usuários de drogas.
A reportagem do Conesul News conversou na semana passada com o presidente da associação de moradores, Marcos Torres, e segundo ele, há quase dois anos os moradores estão acionando o poder público para que seja feito alguma limpeza.
“A associação voltou há mais ou menos dois anos e desde então, estamos em contato com a prefeitura de Ponta Porã para que olhe para nós, pois crianças já foram picadas por escorpiões e até uma cobra foi encontrada nesta semana, fora que esses terrenos baldios servem também de esconderijos para ladrões”, disse.
Mas o problema não é apenas o mato, infelizmente muitos usam esses espaços para jogar lixo, como também alegou Marcos.
“Muita gente usa os terrenos baldios do bairro para jogar entulho e demais lixos, então com a soma do mato alto e o lixo, fica quase impossível o agente de endemias entrar, pois não sabe o que vai ter no meio de tanta sujeira”, afirmou.
O outro lado
Na manhã desta segunda-feira (4/2), o Conesul News procurou a prefeitura de Ponta Porã, cobrando um posicionamento, e segundo a assessoria de comunicação em nota, a Lei Complementar nº. 071, de dezembro de 2010, o Código Urbanístico do município prevê que o proprietário tem o dever de manter o terreno limpo.
Mas em caso de descumprimento, a prefeitura notifica o dono para que seja feito a limpeza, caso isso não ocorra, o próprio município limpa a área e envia uma multa junto ao IPTU.
Ainda na nota enviada para o jornal, o problema não ocorre apenas no Mooca, mas em todas as regiões de Ponta Porã.
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