quinta, 18 de abril de 2024
ECONOMIA

Queda no preço do combustível demora e afeta pouco o bolso

04 dezembro 2018 - 09h01Por Da Redação

As quedas nos preços dos combustíveis, além de demorar para chegar ao bolso do consumidor sul-mato-grossense, podem ser menores do que a metade do porcentual que é reduzido nas distribuidoras.

Segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes de Mato Grosso do Sul (Sinpetro/MS), “a redução [dos preços nas bombas] acontece na proporção que os postos estão comprando [novo estoque de combustível]”. A entidade explica que o desconto pode demorar a chegar nos postos em razão dos estoques já comprados mediante os preços antigos das distribuidoras, antes das retrações.

 Levantamento de preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aponta que o preço médio da gasolina em Mato Grosso do Sul ficou 3,83% mais barato ao consumidor final nas últimas 10 semanas, saindo de R$ 4,433 para R$ 4,263.

Para o bolso do motorista do Estado, isso representa uma diferença de R$ 0,17 por litro desde a penúltima semana de setembro até a semana passada, período do comparativo de dados da ANP.

Já o preço médio do combustível apurado pela agência nas distribuidoras do Estado mostra recuo ainda mais acentuado no mesmo intervalo: a gasolina, que era comercializada a R$ 4,11, passou para R$ 3,759, redução de 8,54%, ou R$ 0,35 por litro.

A mesma diferença de descontos também ocorre para o diesel no Estado. Subvencionado desde maio deste ano, o combustível apresentou recuo de preços de setembro até o fechamento de novembro, porém, para o consumidor esse índice foi de -1,42%, e para a distribuidora, de -3,23%.

Na última semana, motoristas sul-mato-grossenses vinham pagando, em média, R$ 3,672 no litro do diesel, R$ 0,05 a menos que o praticado na semana de 23 a 29 de setembro (R$ 3,725). Já os preços das distribuidoras saíram de R$ 3,347 para R$ 3,239 no mesmo período.

A exceção à regra no levantamento foi o etanol, que apresentou trajetória contrária. O litro do biocombustível ficou 2,19% mais caro para o consumidor, enquanto para a distribuidora a majoração foi de 1,27%. Conforme os valores apurados pela ANP, o preço médio do derivado de cana aumentou de R$ 3,29 para R$ 3,36 ao consumidor. No caso da distribuidora, o valor saiu de R$ 2,921 para R$ 2,958.

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