sexta, 29 de março de 2024
FRONTEIRA

Sisfron já tem efeitos práticos nas apreensões, diz comandante da Brigada Guaicurus

24 setembro 2019 - 11h15Por André Bento/Dourados News

O Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras) está em pleno funcionamento e tem efeito prático nas apreensões realizadas pelas forças de segurança pública em Mato Grosso do Sul. A informação foi prestada ao Dourados News pelo general de brigada Eduardo Tavares Martins, que na segunda-feira (23) assumiu o comando da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, a Brigada Guaicurus.

Em entrevista após a cerimônia, o militar destacou a importância da fronteira sul-mato-grossense para o país. “É uma área estratégica do Ministério da Defesa e do Exército Brasileiro”, pontuou, acrescentando que será dada continuidade ao trabalho em conjunto com os órgãos de segurança pública “na parte de delitos transnacionais particularmente”.

Em novembro de 2018, quando o então ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna, visitou a Brigada Guaicurus para ver o andamento do projeto-piloto, o Ministério informou que o Sisfron já operava, à ocasião, com 90% da sua capacidade tática, com “sistema de sensores, decisores (softwares) e atuadores (pessoal), numa extensão de 650 quilômetros na fronteira sul de Mato Grosso do Sul, entre as cidades de Mundo Novo e Caracol”. 

Ontem, o novo comandante da Brigada Guaicurus garantiu que o Sistema já traz efeitos práticos para segurança da fronteira.

“O Sisfron está em pleno funcionamento, já tem um vigor de programa do Exército Brasileiro, já recebeu recursos específicos, estamos numa fase de validação de todo o material que foi recebido e operando ele a pleno vigor”, afirmou o Dourados News.

Ainda segundo o general Eduardo, “alguns ajustes de material, de organização doutrinária estão sendo realizados simplesmente para otimizar aquilo que nós já recebemos, mas é um projeto vitorioso que a Brigada está liderando no âmbito do Exército e trará frutos em termos de integração”.

Sobre os resultados já alcançados, foi taxativo ao apontar o combate aos crimes de fronteira. “O efeito prático é visto nas apreensões, na integração das forças de defesa, no caso o Exército, com as forças de segurança pública. É uma realidade já implantada na nossa região”, pontuou.

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